domingo, 7 de agosto de 2011

Drácula Libertado

Drácula Libertado

Autor: Brian Aldiss
Data de Publicação:
Editora: Caminho
Páginas:
ISBN: 972-21-0907-3





No relato que se segue - em que ambos sobressaímos - há terror, horror, maravilhamento e algo que inominável. Uma espécie de nostalgia por aquilo que nunca se experimentou.

Neste livro do Brian Aldiss, nº 165 da colecção de ficção cientifica da Caminho, vamos encontrar uma história de vampiros, e desenganem-se os que pensarem, que estamos perante mais uma história de vampiros. Nananana, isto é a sério, mesmo a sério. Vampiros maus que comem, devoram e brincam com a comida - que são os humanos, entenda-se. Vampiros que quando querem algo apoderam-se do que pretendem, que usam o quanto querem e invejam em parte os humanos. Não são vampiros que se apaixonam e respeitam os humanos, porque não precisam de o fazer. 


Por outro lado temos os humanos que não ficam doidinhos por serem vampiros, nem estão dispostos a dar o pescocinho ao apaixonado para fazer bom sexo. Os humanos, os poucos que conhecem a existencia dos vampiros, tem terror e desejam ardentemente acabar com tal perigo, pois sabem que qualquer um desses seres sem alma e sem raciocínio muito complexo, será um perigo para todos as pessoas que conhecem e amam.

A história tem várias ideias boas. O romance inicia-se com a descoberta de duas sepulturas pré-históricas, encontradas no Utha e a comunidade cientifica fica em pulveroso por os testes situarem os ossos com uma idade superior a 65 milhões de anos. Muito antes de qualquer ser humano ter caminhado sobre a terra.
Durante as descobertas um comboio fantasmagórico visita as sepulturas e dois dos cientistas entram no comboio (que se encontra repleto de vampiros) e descobre que está numa maquina do tempo - que é o comboio. Pára o comboio no final do sec. XIX e conhece o Bram Stoker o criador do famosos romance Drácula. A partir deste ponto inicia-se uma luta contra aquele que pretende aniquilar toda a humanidade - Drácula.
Mas o livro está cheio de pormenores muito engraçados, desde os já conhecidos e discutidos paradoxos temporais, até à explicação do aparecimento dos vampiros, que achei especialmente interessante. Durante todo o romance a personagem principal debate-se as suas crenças, que até aí são puramente cientificas. Com a descoberta  dos vampiros, ele não pode negar a possibilidade da existência de Deus, já que perante ele, tem a prova viva da "existência do mal".

2 comentários:

Paula Gomes disse...

Parece-me que pode ser interessante olhar para os vampiros de uma forma diferente, tendo em conta todas as histórias que ultimamente nos têm sido contadas sobre esses "seres"...

Angelina Violante disse...

Bem realmente pelo relato que fazes do livro não tem nada a ver com os novos vampiros, estes são vampiros à antiga, daqueles que metem medo.
Já estou curiosa,Tenho que ver se o vou buscar à biblioteca, espero não me desiludir, pois também estava com uma grande expectativa em relação ao livro "Drácula" de Bram Stoker e não foi nada daquilo que estava à espera, foi muito morto.