domingo, 24 de julho de 2011

A Carta


Autor: Sarah Blake
Data de Publicação: Janeiro de 2011
Editora: Casa das Letras
Páginas: 351
ISBN: 978-972-46-2001-5


1940. A França rendeu-se. As bombas caem sobre Londres. Roosevelt promete que não vai mandar os americanos lutar em «guerras estrangeiras». Mas a radialista americana Frankie Bard, a primeira mulher a fazer emissões radiofónicas da blitzkrieg em Londres, quer apenas levar a guerra até casa. Enquanto isso, em Franklin, Massachusetts, Iris James ouve as emissões radiofónicas e sabe que é apenas uma questão de tempo até a guerra chegar às margens da sua terra. Responsável pelo correio, Iris acredita que o seu trabalho é entregar e guardar os segredos das pessoas. A ouvir Frankie estão também Will e Emma Fitch, o médico da povoação e a sua mulher, ambos a tentarem escapar a uma infância frágil e a forjar um futuro mais risonho. Quando Will segue o canto da sereia de Frankie até à guerra, os piores receios de Emma tornam-se realidade. Will parte para Londres e as vidas das três mulheres entrelaçam-se. Alternando entre uma América ainda resguardada no casulo da sua incapacidade em compreender o perigo próximo e uma Europa a ser dilacerada pela guerra, A Carta traz-nos duas mulheres que se descobrem incapazes de entregar correspondência, e uma terceira mulher desesperada por uma carta, mas com medo de a receber.



Ainda bem que estive a ler este livro intercalando com outro, pois o livro tem partes muito fortes que são perturbadoras, e que nos deixam chocados.
Realmente a 2ª Guerra Mundial é um tema forte para qualquer livro, e este que vai contando a vida de um médico, e a experiência de uma jornalista americana na guerra. Para além da vida numa pequena povoação costeira onde o médico mora com a sua mulher.
De início a história pode parecer confusa, pois a história vai alternando entre o que se passa na pequena povoação americana e o que sucede em Londres, durante os bombardeamentos alemães e durante os intervalos desses mesmos bombardeamentos.
É um livro o qual não se deve ler de espírito leve mas sim com alguma cautela, e através deste livro também nos apercebemos que a maioria das pessoas que viviam esta guerra não percebiam o que realmente se passava, nomeadamente com os judeus, o porque eram tratados de maneira diferente dos outros e porque eram tão facilmente abatidos pelos boches.

3 comentários:

Paula Gomes disse...

Já tinha ouvido falar neste livro... Fiquei ainda com mais vontade de o ler!

Guerreiro disse...

É sobre a 2ªguerra Mundial?! Não sabia, pois não tinha lido a sinopse. Julguei que era mais um daqueles "romances cor-de-rosa". Bem, talvez o leia. :)

Angelina Violante disse...

Sim é sobre a 2ª Guerra Mundial, de romance cor-de-rosa não tem nada, é até muito cru em certos aspectos.

E eu que esperava uma coisa diferente, não tão forte.