sexta-feira, 5 de março de 2010

Passageiros da Neblina


Autor: Monserrat Rico Gongóra
Data de Publicação: Julho de 2009
Editora: Planeta
Páginas: 240
ISBN: 978-989-657-022-4


Em Setembro de 1930, Aleister Crowley chega inesperadamente à cidade de Lisboa, com o pretexto de conhecer Fernando Pessoa, com quem se corresponde há algum tempo, em torno dos interesses comuns em astrologia e esoterismo.

É o poeta que o recebe no Cais da Rocha do Conde de Óbidos.

Pouco mais se sabe, com segurança, sobre o que se passou entre eles.

Crowley, conhecido por muitos como a Besta 666, é uma das figuras mais enigmáticas do seu tempo.

Expulso de Itália por Mussolini, sobre ele recaem as acusações de culto ao demónio e práticas de magia negra.

Dias depois da sua chegada a Lisboa, o mágico ocultista vai a Sintra jogar uma misteriosa partida de xadrez e desaparece nos penhascos da Boca do Inferno, deixando atrás de si uma críptica nota de suicídio.

A imprensa agita-se com o seu desaparecimento e as informações contraditórias que surgem a propósito.

Cresce a especulação em torno do envolvimento de Pessoa na suposta encenação macabra.

E se a razão da visita de Crowley tivesse sido outra e não apenas conhecer Pessoa?

A partir do famoso encontro, a escritora cria uma história sobre uma maldição com mais de cem anos, que atravessa gerações, onde personagens fictícias convivem com outras personalidades reais, como Charles Darwin, George Everest e o jornalista Augusto Ferreira, amigo do poeta.

Um caso de polícia intrigante, novos crimes, uma família atravessada por silêncios, loucura e amores secretos, as lutas religiosas e políticas da época, a simbologia e as práticas maçónicas – este é o universo dos Passageiros da Neblina, um livro que transporta o leitor para a mágica Sintra do século XIX.


Uma verdadeira confusão, no início do livro ainda se percebia alguma coisa, mas assim que cheguei a meio tive sérias dúvidas a continuar, pois deixei de perceber patavina do que estava a ler e a acção tornou-se muito enfadonha e maçadora.
Estava com grandes expectativas em relação a este livro, mas foram todas goradas e bem goradas, não me prendeu nada pelo contrário esta leitura foi um suplício.

4 comentários:

Ana C. Nunes disse...

É realmente um suplício quando um livro é confuso. Já me aconteceu uma ou duas vezes, e não consegui desfrutar dos livros.
Uma pensa que este não te tenha agradado.

Aprendiz de Poetisa disse...

Boa noite.

Gostaria de perguntar se poderia divulgar e criticar o meu livro, Mistério em Connellsville.

Todas as informações em www.misterioemconnellsville.blogspot.com

Fico a aguardar resposta.

Aprendiz de Poetisa disse...

A sério? Pela internet, talvez?

Primeiramente, ficaria muito agradecida por uma divulgação. E depois, gostaria muito de ler uma crítica.

Ele está à venda em vários locais do país, inclusive na Internet, neste site: https://www.buknet.pt/

Obrigada pela resposta!

Carmo V. Romão disse...

Ando às voltas com ele há mais de um mês. Troco-o por tudo o que encontro com letras. Odeio deixar livros a meio mas desta vez julgo que não vai haver outro remédio. Lamento