sábado, 6 de fevereiro de 2010

Ana Karenina


Autor: Leo Tolstoi
Data de Publicação: 2004
Editora:
Páginas: 706
ISBN: 84-9789-634-3


A trama gira em torno do caso extra-conjugal da personagem que dá título à obra, uma aristocrata da Rússia Czarista que, a despeito de parecer ter tudo (beleza, riqueza, popularidade e um filho amado), sente-se vazia até encontrar o impetuoso oficial Conde Vronski. (fonte Wikipédia).

Para mim foi a primeira vez que li algo deste escritor, e tanto que tinha ouvido falar, e por ser o livro um clássico, foi com grandes expectativas que comecei a leitura, mas logo nas primieras páginas me decepcionei, pois o autor não me conseguiu cativar.
Mesmo assim pensei que a segunda parte seria melhor e mai uma vez me decepcionei, continuei até ao fim do livro devido à leitura conjunta no forúm Estante dos Livros, pois de outra forma teria desistido, logo de início.
Foi uma leitura pensosa que partes houve em que nada percebi, mas como dei a minha palavra de que participava continuei.
Não sei se lerei mais livros deste escritor, por ter ficado tão desiludida com este.
É que foi o livro tido desde o in´cio até ao fim sempre na esperança de que o autor me conseguisse cativar, nem sequer me consegui identificar com nenhumas das personagens.

Espero que para a próxima, nos saia um livro mais apelativo.

5 comentários:

branca de neve disse...

Já é a segunda opinião negativa que leio deste livro em pouco tempo. Por acaso era um livro que eu gostava de ler mas a crítica que li nas Leituras do Corvo deixou-me hesitante e agora a tua fez-me perder a vontade de ler este livro totalmente.

Unknown disse...

Como clássico que é irei certamente lê-lo no futuro. Ao ler a critica da Angelina lembrei-me de imediato do Madame Bovary, quer a nível de trama, quer a nível de expectativa e desilusão ao ler o livro.
Os autores russos tem realmente um tempo narrativo lento e penoso.

Angelina Violante disse...

Como eu não gostei não quer dizer que vocês não possam vir a gostar, o melhor é mesmo lerem ou tentar lerem para ver.

Beijinhos

Camille disse...

Nem todos os autores estão ao alcance de todos os intelectos. Quem está habituado a leituras mais medíocres terá naturalmente dificuldade em compreender, acompanhar, alcançar e gostar de livros cuja complexidade vai além do enredo, introduzindo-se no perfil psicológico das personagens, das sociedades e da política reinante. Tolstoi não é um simples escritor de uma história de amor chamada Anna Karenina. Toda a obra do escritor é maravilhosa, assim como a obra de Mario Vargas Llosa (aqui considerado também "fraquinho"). Estes dois autores "fraquinhos" foram indicados ao Nobel e o segundo vencedor. Mas o que é isto para vocês? Só me fica uma única dúvida depois de ler este blog: como ousam arvorar-se em críticas literárias? Isso é de um pretensiosismo constrangedor. Não têm vergonha de, do topo da vossa ignorância e pequenez, escrever uns comentários básicos, armados em críticas literárias, em que só dizem asneiras (com erros ortográficos e de contrução gramatical) que publicamente revelam o vosso profundo desconhecimento sobre literatura e ignorância em relação a quase tudo? Ser-se entendido em literatura não é colecionar em quantidade o número de livros que se lê (mesmo que não se perceba nada do que se está a ler). Seria melhor lerem menos, mas com atenção e com estudo, para compreenderem, aprenderem e apreciarem, do que estarem preocupadas em mostrar aos outros o número de livros que leem, convencidas de que isso vos capacita para alguma coisa. A imagem que passam é patética e triste por ser reveladora de uma enorme ignorância, por detrás de uma pretensão e falta de humildade que envergonham até o leitor.

Angelina Violante disse...

Primeiro que tudo nós não nos arvoramos em críticas literárias como você diz, somente temos o blogue como passatempo onde gostamos de colocar as nossas humildes opiniões sobre o que lê-mos, senão gosta ou não lhe interessa não passe por cá.
Pois vem aqui falar de pessoas que não conhece e que se lê-se com atenção as tais críticas dos livros que tanto a indignaram via que nas opiniões está lá escrito que não conseguimos gostar de determiando livro, pois nem todos gostamos do mesmo, e ainda bem porque senão muitos escritores e músicos, etc, estavam sem trabalho, e que mesmo assim lá por não se ter gostado de determinado livro não inviabiliza que não venhamos a ler mais livros desse mesmo autor e dos quais enventualmente até podemos gostar bastante.
Se as nossas opiniões por vezes têm erros, experimente estar a escrever a opinião com as ideias a sairem mais rápido que os dedos conseguem teclar, e ao mesmo tempo ter de dar atenção a uma criança de 5 anos, e veja no que dá. Quer me parecer que você se compara com Deus, já que não erra pela sua tão acérrima crítica, que chega a ser mal educada, se não sabe que errar é humano, e nunca se enganou a escrever ou a fazer alguma coisa, diga-me lá, às vezes por mais atento que estejamos deixa-se escapar um erro ou outro isso não quer dizer que uma pessoa é burra como você insinua.
Deixe que lhe diga aqui não encontras asneiras, se está habituada a ir a blogue ou seja lá onde fôr que veja escritas asneiras aqui não é de certeza.
Lá por Mario Vargas Llosa ter sido premiado com o Nobel não quer dizer que todos gostem de ler os seus livros, Saramago também o foi e há muito boa gente que não consegue ler e outros que lêm e não gostam dos livros dele.
Eu não sou de dizer que gosto de um livro só porque parece bem, há é nobel tem de ser bom, eu não sou de ir em modas eu leio aquilo que gosto e que me faz abstrair das preocupações, e me toca o coração.
Não gosta do que leu paciência também não gosto de pessoas que têm a mania que são mais que os outros, e que sabem tudo e não sabem ser humildes.