Autor: Daniel Mason
Data de Publicação: Julho de 2004
Editora: Edições Asa
Páginas: 341
ISBN: 972-41-3572-1
Em Outubro de 1886, Edgar Drake recebe do Ministério da Guerra uma proposta extraordinária: deverá deixar a mulher e a sua vida calma de Londres e partir para a Birmânia, onde um piano raro e grandioso precisa de reparação. O piano pertence a um major médico do exército britânico que acredita poder fazer a paz através de métodos que todos consideram pouco ortodoxos.
De facto, a poesia, a medicina e a música conseguem garantir alguma tranquilidade aos Estados Shan, um cenário tido como impossível pelo exército britânico, que assiste, incrédulo, ao desanuviar das relações entre colonizadores e colonizados.
Na sua viagem através de um mundo até aí desconhecido, Edgar conhece soldados, místicos, bandidos, contadores de histórias... e uma mulher tão fascinante e enigmática como o próprio major médico em cujo forte, num remoto rio birmanês, vai encontrar uma realidade mais misteriosa e perigosa do que alguma vez poderia imaginar.
Já é a segunda vez em que pego neste livro, da primeira não cheguei sequer a meio, e desta vez ia acontecendo o mesmo pois para mim chegou um pouco em que a narrativa parecia arrastar-se, mas como comecei a ler ao mesmo tempo outro livro, deu para desanuviar e consegui ler até ao fim.
Fiquei bastante surpresa pelo fim, nunca julguei que tivesse um fim tão triste, sempre o imaginei de outro modo.
É um livro calmo por vezes até demais e com muitos termos que acho supérfluos, com bastante descrições que por vezes chegam a ser maçadoras,e pouco desenrolar da acção.
3 comentários:
Ao menos não foi um desperdício total voltares a pegar nele, já que o fim te parece ter supreendido.
Agora é muito raro pegar num livro que não consegui ler à primeira, pois começo a pensar que há tanto para ler, que é um desperdício de tempo ler algo que não me cativa, mas a verdade é que se o livro for meu (especialmente se o tiver comprado), sinto pena de não o ler até ao fim e ter a certeza se é ou não uma má leitura.
Eu tenho esse livro em casa. A snopse parece muito interessante, mas nunca tive grande vontade de o ler. E se agora me dizes que a narrativa á assim tão lenta.
Mas podes sempre tentar ler, pode ser que a mim não me atraia e a ti sim.
Beijinhos
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