segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Sol à Meia-Noite



Autor: Rosie Thomas
Data de Publicação: Dezembro de 2006
Editora: Saída de Emergência
Páginas: 383
ISBN: 978-972-8839-65-9


Até onde estava disposta a ir para guardar um segredo? Um romance épico de amor, coragem e segredos ocultos, numa visão autêntica do coração humano.
ALICE é uma Geóloga pragmática. Mas quando a sua relação com o artista Peter Brown termina de forma súbita, ela é forçada a avaliar a sua própria vida pela primeira vez.
Agora encontra-se a bordo de uma embarcação chilena, enquanto à sua frente se revela uma paisagem inóspita. Após o fim da sua relação, ela aceitou um convite para acompanhar uma expedição ao local mais inóspito da terra: a Antártida.
JAMES ROOKER é um homem sempre em fuga. Deixando mulheres e amores para trás, chegou ao ponto onde não pode fugir para mais longe. Aceitou um trabalho na mesma estação de investigação da Antártida.
Alice descobre um mundo azul e branco, permanentemente iluminado pela luz do sol. Nada a tinha preparado para esta beleza agreste. Muito menos para sentir uma atracção tão forte por um homem. É na Antártida que irá descobrir algo que mudará a sua vida para sempre... se sobreviver.


Ai suspiro profundo, quando comecei a ler este livro tive medo que fosse do mesmo género que "Branco" da mesma autora que eu já li e do qual não gostei nada. Como "Branco" em a ver com um grupo de pessoas que vai fazer uma escalada, e como este tem a ver com uma expedição à Antárctida pensei que ia ser maçador como o outro, mas nada disso nem se compara.
Adorei o livro de início deixa-nos logo como que eléctricos para sabermos sempre um pouco mais e chega a um certo ponto em que por mais que tentemos não conseguimos largar, dei por mim a ler desde as 19.30 com pausa para jantar até às 1 da manhã.
Houve uma altura perto do fim em que pensei isto não vai acabar como estou à espera vou-me desiludir mesmo no  final, mas mesmo no final voltou a surpreender-me e tal não aconteceu, dei por mim frenética para lhe voltar a pegar para terminar a leitura e saber realmente o que se iria passar.
Adorei seguir a história da geóloga Alice Peel, desde que que a narrativa começou até ao final, por vezes dei comigo a pensar que gostava de ser como ela em certas partes como tentar levar certas decisões mesmo até ao fim.
Já para não falar no misterioso Rooke, adorei o homem desde o início, o tal bad boy por quem todas temos um fraquinho. Que no final revelou-se ser menos bad que aquilo que dava a entender.
As personagens pelo menos as principais têm os seus problemas interiores e dúvidas que no caso de Alice tentam resolver para puder seguir em frente e no caso de Rooke tentam esquecer para poder continuar.
As descrições da paisagem na Antárctida fazem com que fiquemos a vê-las no interior da mente, e quando a mim posso dizer que me embrenhei de tal forma na leitura que dei por mim a sentir o frio descritivo e a gelar e ir-me enfiar na cama só para me aquecer e puder continuar com a leitura.
Aos poucos as personagens principais vão deixando a descoberto o seu mundo, a sua história deixando-nos a pensar como tudo aquilo se relacionava com certas decisões e passagens da narrativa.
Na parte em que Rooke passa por herói emocionei-mede tal forma, que chorei, e voltei a sentir a sensação do que é ser-se mãe pela primeira vez.
Não sei que mais dizer só que é um livro que deve ser lido.



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