sábado, 25 de janeiro de 2014

Inkspell - Sangue de Tinta



Autor: Cornelia Funke
Data de publicação: Outubro de 2011
Editora: Editorial Presença
Páginas: 512
ISBN: 978-972-23-4629-0



Neste segundo volume da trilogia iniciada com o título Inkheart - Coração de Tinta, encontramos Meggie feliz por viver agora com o pai e a mãe. Mas apesar de ter decorrido um ano sobre as aventuras que então viveu, Meggie não consegue esquecer-se daquele outro universo que havia dentro dos livros, cujas personagens saltavam para o nosso mundo quando o pai lhe lia histórias. O único inconveniente era que cada vez que uma delas passava cá para fora, alguém do lado de cá, passava para o mundo fantástico...




Como não podia deixar de ser um livro fantástico, que como no anterior nos volta a deixar de água na boca nas páginas finais e a imaginar o que se irá passar a seguir.
Um livro bem grande, confesso que neste houve algumas partes em que foi difícil me concentrar na leitura pois tornava-se fastidioso, e o cansaço também não ajuda, já que agora praticamente só consigo ler ante de dormir,e muitas vezes acabo a dormir literalmente me cima do livro ou com o livro por cima de mim.
Mas mesmo assim não deixa de ser uma história fascinante cheia de uma grande imaginação, como que um conto de fadas para adultos onde tudo é um pouco mais duro e parecido com a vida real que nos contos da fadas das crianças.
Não sei se este livro também terá uma adaptação cinematográfica como o anterior, que confesso não vi, só li o livro.

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

À Procura de Alaska



Autor: John Green
Data de publicação: Fevereiro de 2012
Editora: Edições ASA
Páginas: 254
ISBN: 978-989-231-682-6


Na escuridão atrás de mim, ela cheirava a suor, luz do sol e baunilha, e, nessa noite de pouco luar, eu pouco mais podia ver além da sua silhueta, mas, mesmo no escuro, consegui ver-lhe os olhos - esmeraldas intensas. E não era só linda, era também uma brasa."
Alaska Young. Lindíssima, esperta, divertida, sensual, transtornada… e completamente fascinante. Miles Halter não podia estar mais apaixonado por ela. Mas, quando a tragédia lhe bate à porta, Miles descobre o valor e a dor de viver e amar de modo incondicional.
Nunca mais nada será o mesmo.



Desde que o li "A Culpa é das Estrelas" do mesmo autor fiquei com curiosidade de ler mais.
E de início confesso que achei o livro um pouco disparatado, mas mesmo assim não conseguia parar de ler, e à medida que a história foi avançando a minha opinião acerca do livro foi mudando.
Comecei a achar uma história embora triste, achei um lindo hino à amizade, pelo menos fiquei com essa sensação ao chegar ao final do livro.
Quero agradecer à minha amiga Clarinda do Blogue Ler é Viver pelo empréstimo.

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

O Hipnotista




Autor: Lars Kepler
Data de publicação: Maio de 2010
Editora: Porto Editora
Páginas: 560
ISBN: 978-972-0-04066-4


Erik Maria Bark é o mais famoso hipnotista da Suécia. Acusado de falta de ética, e com o casamento à beira do colapso, jurou publicamente nunca mais praticar a hipnose nos seus pacientes e há dez anos que se mantém fiel à sua promessa. Até agora.

Estocolmo. Uma família é brutalmente assassinada e a única testemunha está internada no hospital em estado de choque; Josef Ek, de apenas 15 anos, presenciou o massacre dos seus pais e irmã mais nova, sendo ele próprio encontrado numa poça de sangue, vivo por milagre.

Nessa mesma noite, Erik Maria Bark recebe um telefonema do comissário Joona Linna solicitando os seus serviços - urge descobrir a identidade do assassino e para tal Josef deverá ser hipnotizado. Erik aceita a missão com relutância, longe de imaginar que o que vai encontrar pela frente é um pesadelo capaz de ultrapassar os seus piores receios.

Dias mais tarde, o seu filho de 15 anos, Benjamin, é sequestrado da própria casa. Haverá uma ligação entre estes dois casos? Para salvar a vida de Benjamin, o hipnotista deverá enfrentar os fantasmas do seu passado e mergulhar nas mentes mais sombrias e perversas que jamais poderia imaginar; o que tinha por difuso revela-se abominável, o que tinha por suspeito surge como demoníaco. Para Erik, a contagem regressiva já começou…

Uma leitura compulsiva carregada de suspense. Um mistério caracterizado por estranhos e inesperados contornos.




Eu quando vou ler policiais fico sempre com medo, pois por vezes a descrição dos crimes deixa-me sensibilizada, tal como aconteceu neste, quando é descrita a carnificina ocorrida logo no início do livro. Mas isso não me impediu de a narrativa me deixar completamente suspensa de cada vez que tinha de parar a leitura.
Confesso que é um livro forte e intenso, mas adorei fiquei como que viciada para saber o que se iria passar a seguir, gostava de ler outros livros do autor.
Nunca pensei vir a gostar tanto de ler policiais, sempre tive medo de os ler, pelas razões que enumerei no início, mas por vezes tem de se fazer um sacrifício.

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

A Tia Júlia e o Escrevedor


Autor: Mario Vargas Llosa
Data de publicação: 2003
Editor: Revista Focus
Páginas: 349
ISBN: 972-747-723-2


A Tia Julia e o Escrevedor é um dos livros mais originais de Vargas Llosa. Conta a história de Varguitas, um jovem peruano com ambições literárias que se apaixona por uma tia com quase o dobro da sua idade. Em paralelo a esse romance proibido, na Lima dos anos cinquenta, Varguitas conhece Pedro Camacho, autor excêntrico de radionovelas cujos enredos mirabolantes fascinam os peruanos. As novelas vão muito bem, até ao dia em que Pedro Camacho, sobrecarregado, começa a confundir enredos e personagens. E, ao mesmo tempo, o romance entre Varguitas e a tia Julia é descoberto pela família.
Ironia e romance em doses perfeitas, memórias autobiográficas e criação literária magistral fazem deste livro um clássico da literatura contemporânea.



Este livro foi uma estreia com este autor. Já tinha ouvido dizer que ele era muito descritivo e chegava a ser aborrecido ler os seus livros, e eu pensei eu que gosto tanto de Júlio Verne, o qual tanta gente detesta por ser muito descritivo, vou adorar.
Mas a verdade, verdadinha é que achei um fartote o raio da história, não por o autor ser muito descritivo, mas sim por o que eu achei uma palhaçada, toda aquela busca por um notário, para mim chegou a raiar o ridículo.
Não achei grande piada à história em si, pois fiquei a pensar que aquilo tudo era uma grande birra de um menino que nem sabia o que queria, mas sei lá, até pode não ter sido essa a intenção do autor, mesmo assim acho que ainda lhe vou dar uma hipótese, pois ainda tenho pelo menos cá outro livro do mesmo autor.