domingo, 30 de junho de 2013

O Segredo dos Médicis

Autor: Michael White
Data de Publicação: Junho de 2009
Editora: Casa das Letras
Páginas: 268
ISBN: 978-972-46-1879-1





Na cripta da Capela dos Médicis, em Florença, a paleopatologista Edie Granger e o seu tio, Carlim Mackenzie, estão a examinar os despojos mumificados de uma das famílias mais poderosas da Itália do Renascimento.
Os embalsamadores fizeram bem o seu trabalho em termos de aspecto exterior. Mas, debaixo da pele quebradiça, os órgãos encolheram até uma fracção do seu tamanho original, o que significa que é difícil recolher uma amostra utilizável de ADN. Tanto Edie como Mackenzie têm sérias dúvidas quanto à verdadeira identidade de pelo menos dois dos corpos com quinhentos anos. E ninguém consegue explicar a presença de um objecto estranho descoberto alojado junto à coluna vertebral de Cosimo de Médicis. Para Carlim Mackenzie esta é a mais fascinante e a mais perigosa descoberta da sua vida. Para Edie, é o começo de uma procura obsessiva e que põe em risco a sua vida.
Com todas as peripécias espectaculares que fizeram de Equinócio o grande êxito internacional que foi, O Segredo dos Médicis mistura passado e presente, pistas crípticas e uma ameaça constante para dar origem a um romance policial que não deixa de nos prender em momento algum.


Já faz algum tempo que li este livro,mas como tenho andado cheia de dor de dentes nem tenho tido disposição para escrever.
Por isso também tenho levado muito tempo a ler os livros e este por um lado gostei dele, mas por outro deu-me sensação que podia ter sido melhor e não tão maçador em certas partes.
Toda a caça digamos assim pelas pistas e o decifrar das pistas pareceu tudo muito bem, mas a descrições podiam ser menos extensas, pois quem não conhece fica com uma ideia menos clara daquilo que o autor descreve.
Ao longo da história vamos conhecendo algo acerca das personagens mas é muito pouco e ficamos sempre com certas dúvidas que nunca se dissipam.
Confesso que acho que faltam algo ao livro ou então sou eu que agora ando constantemente insatisfeita.
Não sei explicar o que sei é que quando li a sinopse entusiasmei-me e pensei que era um livro muito bom, e depois quando o li não achei nada disso.

sábado, 15 de junho de 2013

Post-Mortem


Autor: Patricia D. Cornwell
Data de Publicação: Maio de 1998
Editora:Editorial Presença
Páginas: 317
ISBN: 972-23-2294-x


Primeira obra da autora, que desde logo se tornou num bestseller mundial, Post-Mortem tem por heroína Kay Scarpetta, uma mulher detective ligada ao FBI que tenta encontrar um assassino que violenta sadicamente sucessivas mulheres sem que nenhum aspecto comum as una, excepto o facto de todas elas serem torturadas aos sábados de manhã. Contudo a eficácia profissional de Kay Scarpetta nem a todos agrada uma vez que o seu protagonismo não é bem visto num mundo eminentemente masculino.
De eficácia profissional inversamente proporcional à sua felicidade pessoal, a heroína deste romance integra muitas das características que constituem também a sua própria autora. Kay, uma mulher atraente com cerca de 40 anos, é divorciada e mantém uma relação tumultuosa com um agente do FBI casado e com filhos, o que lhe traz alguma intranquilidade atendendo à sua educação católica. Sentindo-se frequentemente culpada quando em situações de stress recorre ao álcool e ao tabaco, Kay define-se também através de Lucie, a sua jovem e peculiar sobrinha. Amante do desporto, sobredotada e com tendência para o envolvimento em relações homossexuais, Lucie permite a Patricia Cornwell transmitir ao longo da narrativa mensagens sobre a liberdade de pensar, agir e amar.



Humm....
Mais uma estreia e desta vez dei por mim agarrada às páginas do livro como uma lapa, literalmente, não me apetecia fazer mais nada senão ler, estava constantemente a pensar tenho de ir ler tenho de saber o que se vai passar a seguir.
Este livro fez-me lembrar a série CSI.
Confesso que ao longo da narrativa fui pensando em vários suspeitos para serem o assassino, mas quando cheguei ao fim que o assassino não era nenhum dos que eu pensava que podiam ser.
Tenho aqui o segundo livro desta série mas não vou lê-lo já de seguida para não enjoar.

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Manhãs Gloriosas

Autor: Diana Peterfreund
Data de Publicação: Novembro de 2010
Editora: Quinta Essência
Páginas: 244
ISBN: 978-989-8228-42-0


Notícia de última hora: a ambiciosa produtora televisiva Becky Fuller é despedida de um programa matinal de Nova Jérsia e a sua carreira começa a parecer tão deprimente como a sua vida amorosa.
Desesperadamente necessitada de um emprego, mas ainda assim cheia de um optimismo sem limites, Becky promete assentar bem os pés na terra e depara-se com uma oportunidade no Daybreak, um programa matinal que é gravado em Nova Iorque. Os péssimos níveis de audiência são apenas a ponta do icebergue: os produtores executivos raramente sobrevivem ao intervalo publicitário seguinte e as câmaras antiquadas deviam estar num museu.
Prometendo ao director da cadeia televisiva que é capaz de reverter a espiral descendente, Becky faz ao lendário apresentador Mike Pomeroy uma oferta que, por contrato, ele não pode recusar. Acrescente Pomeroy com êxito à equipa, mas ele recusa-se a participar nas reportagens mais lamechas de Daybreak e em rubricas sobre celebridades, meteorologia, moda e artesanato. Além do mais, antipatiza imediatamente com a sua igualmente difícil co-apresentadora, Colleen Peck, e tempos vencedora de um concurso de beleza.
A única alegria na carreira de Becky é Adam Bennett, um colega produtor maravilhoso, mas a alucinação de Daybreak vem dificultar o seu incipiente romance. À medida que a química entre Mike e Colleen no ar se torna mais explosiva a cada dia, Becky é forçada a lutar para salvar a sua vida amorosa, a sua reputação, o seu trabalho, e, finalmente o próprio Daybreak.


Mais um livro em que a leitura foi custosa, não sei o que se passa mas ando muito estranha nada me agrada.
Quando li a sinopse pareceu-me interessante mas assim que o comecei a ler a coisa foi-se arrastando.
As personagens também não ajudam praticamente nada se sabe acerca delas para além do seu trabalho e das reuniões.
A história só gira à volta do programa de televisão e das dificuldades que enfrentam com um orçamento baixo e poucas audiências, que os levam a fazer as coisas mais absurdas com vista à subida da popularidade do programa.
Já para não falar na irritante personagem que é o apresentador masculino, que parece  que todo o mundo tem de girar em volta dele.
Este deve ser um caso em que o filme pode ser melhor que o livro, eu disse pode pois não o vi daí não poder opinar, mas o livro a mim nada me disse.

quarta-feira, 12 de junho de 2013

O Amor não Escolhe Idades



Autor: Sheila Norton
Data de Publicação: Setembro de 2006
Editora: Marcador
Páginas: 312
ISBN: 978-989-84-7082-9



O mundo de Rosie acaba de ser seriamente abalado. Tudo por causa de um simples e aparentemente inofensivo comentário que a descreve como agradável e simpática, mas monótona e pouco interessante. Ora, não é bem assim que Rosie gostaria de ser descrita. De facto, as palavras que lhe vêm mais à ideia são dinâmica, criativa e carismática.
A verdade é que Rosie estagnou. Está aborrecida com o seu emprego, tem um marido que se preocupa mais com a carreira do que com manter viva a chama da relação e os filhos não lhe deixam tempo para nada.
Mas como fazer com que a sua imagem exterior comunique a sua vontade interior?
Decide então contrariar o estigma de já não ser uma adolescente e inicia uma história de aventura que lhe devolvem a sensação de estar viva e lhe ensinam a aceitar as surpresas que a vida lhe reserva, descobrindo que a felicidade e o amor nada têm a ver com o passado ou com o futuro mas sim com aproveitar o presente. Um presente que só ela poderá fazer acontecer.


Não sei o que se passa comigo, será que é efeito dos comprimidos para as dores de dentes, mas de algum tempo para cá os livros que leio parece que não me enchem as medidas, fico sempre na dúvida se gostei ou não, embora haja partes de goste e outras não, mas não me consigo decidir no global se o livro é bom ou mau.
E este não é excepção, tem partes em que ri às gargalhadas outras que tive vontade de deixar a leitura a meio, mas a verdade é que acabei de o ler, o que por vezes exigiu algum esforço.
Fartei-me de rir na parte onde vão para Paris acontece todas aqueles peripécias que não deixam concretizar os planos do casal,parece que é mesmo verdade que só nos rimos do mal dos outros, pois se fosse connosco não íamos achar muita graça. E esta cena também me fez lembrar um livro da Jill Mansell "Paixões à Solta" em que há uma cena igual, onde também me fartei-me de rir.
De resto o final também quando estamos a ler parece uma coisa, mas afinal é outra, mas acho que isso é um truque da autora para nos deixar mesmo na dúvida.
E lá me vou repetir, também nunca tinha lido nada desta autora.
Desta vez também quero agradecer à minha amiga Clarinda do blogue Ler é Viver por mais um empréstimo e pela confiança depositada em mim.

terça-feira, 11 de junho de 2013

Emmett


Autor: Diana Palmer
Data de Publicação: Setembro de 2004
Editora: Harlequin
Páginas: 158
ISBN: 84-671-2152-1




Emmett Deverell detestava Melody Cartman porque tinha ajudado a sua ex-esposa a fugir com o seu amantes. Contudo, depois de sofrer um acidente num rodeo, não teve outro remédio a não ser recorrer a ela para que cuidasse dos seus três filhos. Melody também não ficou entusiasmada com a ideia, as crianças eram umas pestes! O mais velho Guy, odiava-a porque culpava-a pelo abandono da sua mãe. Para completar o quadro, as coisas complicaram-se ainda mais quando Emmett saiu do hospital e começou a sentir-se atraído por ela...



Nunca tinha lido nada desta autora, e com o empréstimo duma vizinha que sofre do mesmo mal vício em livros, lá me decidi a ler algo dela mas confesso que gostei mas não achei nada demais embora ela me tenha dito que os livros dela eram de se "comer" e chorar por mais.
É uma história engraçada que se lê bem e a escrita é fluída e simples, mas não sei acho que falta algo mais.

domingo, 9 de junho de 2013

A Primeira Noite


Autor: Marc Levy
Data de Publicação: Novembro de 2010
Editora: Contraponto
Páginas: 350
ISBN: 978-989-666-064-2



O amor é a derradeira aventura - mas todas as aventuras implicam perigos.
Do alto dos planaltos da Etiópia às paisagens glaciais dos Urais, Marc Levy conclui com o seu novo romance a epopeia iniciada em O Primeiro Dia.


Este livro é a continuação do livro "O Primeiro Dia", não sei porque achei este livro muito mais empolgante que o anterior, talvez por ter muito mais mistério e peripécias e também vamos conhecendo as personagens principais um pouco melhor.
Eles acabam por descobrir a maior parte das respostas à perguntas que os atormentavam.
Achei todo o livro muito cativante, mas o final desconcertou-me e deixou-me um pouco desiludida.
Quero agradecer à minha amiga Clarinda, do blogue Ler é Viver pelo empréstimo, deste e dos outros dois livros anteriores que li do mesmo autor.

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Até que Ele nos Separe

Autor: Emily Giffin
Data de Publicação: Junho de 2011
Editora: Editorial Presença
Páginas: 339
ISBN: 978-972-23-4173-8


Rachel White sempre foi o protótipo da «menina certinha», que fazia o que se esperava dela e se sacrificava em prol dos outros. Só que, na manhã após a festa do seu aniversário, Rachel acorda ao lado do noivo da sua melhor amiga. O mais correcto seria esquecer o que aconteceu e seguir em frente, mas, à medida que a data do casamento se aproxima, Rachel descobre que as coisas não são assim tão simples, e em breve terá de escolher entre abrir mão da felicidade ou da sua amizade mais antiga. Um romance que lança um olhar pleno de lucidez e de sensibilidade sobre as nuances que existem no amor, na amizade e na traição.


Foi a minha estreia com esta autora, e confesso que nem sei bem o que dizer acerca do livro.
O livro tem partes hilariantes e muito alegre, mas a indecisão da parte de certas personagens leva o livro a arrastar-se quando podia ser mais curto e bem mais satisfatório.
Acho que se não tivesse tido tanta indecisão, e tantas fins-de-semana passados em desconfianças e subterfúgios, os quais achei muito difíceis de esconder, a história não era um pouco maçadora.
E o final depois de toda aquela emoção do desenlace e das confissões, as descobertas das "carecas", deixaram um final um pouco insípido, sem grande substância.

terça-feira, 4 de junho de 2013

Quem Me Dera que Estivesses Aqui



Autor: Francesc Miralles
Data de Publicação: Maio de 2010
Editora: Contraponto
Páginas: 210
ISBN: 978-989-666-009-3



No dia em que faz 30 anos, Daniel, um arquitecto de sucesso em Barcelona, é abandonado repentinamente pela sua noiva. Em pleno naufrágio emocional, tenta distrair-se a ouvir um CD que lhe foi oferecido por uma das suas poucas amigas íntimas. O álbum é de uma jovem cantora quase desconhecida chamada Eva Winter – e, para surpresa de Daniel, cada canção parece descrever, ao pormenor, a sua vida e as suas emoções.
Intrigado, Daniel toma uma decisão: sem avisar ninguém, parte para Paris em busca desta misteriosa cantora que parece conhecê-lo melhor do que qualquer outra pessoa. À sua espera, encontra as mais insólitas surpresas... e até, quem sabe, o amor da sua vida.



Este livro foi a minha estreia com o autor e confesso que não sei se gostei do livro ou não. e início promete e a coisa começa a entusiasmar a leitura com a súbita viagem para França. Mas quando "acha" aquilo de que foi à procura e afinal não é anda daquilo que estava à espera, acho que a narrativa segue um caminho um pouco forçado, para mim já não fazia sentido que continuasse em busca daquilo que já tinha encontrado, mas que como não correspondia às suas expectativas continuava a insistir em segui-la a ver o que podia ser modificado.