
Ensaio sobre a cegueira
José Saramago
Decidi ler este livro do Saramago mais por causa da publicidade que o filme tem tido, que pelo interesse que o autor me provoca e como o trailer me pareceu interessante, peguei então no livro. Devo dizer que o escritor nunca me impressionou muito, bem pelo contrário. Sempre me pareceu não saber pontuar. À uns tempo tentei ler o Homem Duplicado e não passei do segundo capítulo, o que não abona muito a favor dele, visto eu ser bastante "resistente" como leitora.
O livro em causa está escrito com bastante arrogância, explicando o que não precisa de ser explicado, como se o leitor fosse muito básico. O tipo de escrita não impressiona, muda o tipo de discurso constantemente sem que o saiba fazer. A pontuação continua a não ser abundante e a pouca que existe não é bem utilizada, os diálogos são em texto corrido... qual a necessidade do mesmo não sei. "É um estilo", até o pode ser, mas é um mau estilo.
O tema do livro consiste numa nova epidemia que emerge do nada, tornando aos poucos todas as pessoas cegas. No meio persiste a visão de uma mulher, "a mulher do médico". Esta continua a ver e acompanha o marido para todo o lado, ajudando este no que precisa. O mundo torna-se rapidamente numa coisa horrível em que todos tem medo de cegar. Todos os que que tem contacto com um cego, ficam repentinamente cegos. Os cegos são postos de quarentena e são deixados à sua sorte. A lei do mais forte entra rapidamente em vigor e as atrocidades sucedem-se.
A fome, a falta de condições, as violações e os massacres são os temas em que Saramago insiste constantemente durante todo o desenrolar da trama. Insiste com tal abundância na ideia dos corpos em decomposição no meio das ruas, nos excrementos e na sujidade que por todo o lado se espalha, que foi necessário passar parágrafos à frente, de cansada que já estava de ler sempre o mesmo...
O final do livro não foi bem conseguido, pois o escritor não consegue sustentar a historia, não consegue explicar, ou dar um sentido ao livro. Como aparece, também desaparece a epidemia, e todos voltam a ver. Como não foi conseguido passar a quem lê, o sentido do livro, Saramago acaba o livro a explicar: " Por que foi que cegámos, Não sei, talvez um dia se chegue a conhecer a razão, Queres que te diga o que penso, Diz, Penso que não cegámos, penso que estamos cegos, Cegos que vêem, Cegos que, vendo, não vêem."
Transcrevi na integra para sofrerem um pouco.
O livro em causa está escrito com bastante arrogância, explicando o que não precisa de ser explicado, como se o leitor fosse muito básico. O tipo de escrita não impressiona, muda o tipo de discurso constantemente sem que o saiba fazer. A pontuação continua a não ser abundante e a pouca que existe não é bem utilizada, os diálogos são em texto corrido... qual a necessidade do mesmo não sei. "É um estilo", até o pode ser, mas é um mau estilo.
O tema do livro consiste numa nova epidemia que emerge do nada, tornando aos poucos todas as pessoas cegas. No meio persiste a visão de uma mulher, "a mulher do médico". Esta continua a ver e acompanha o marido para todo o lado, ajudando este no que precisa. O mundo torna-se rapidamente numa coisa horrível em que todos tem medo de cegar. Todos os que que tem contacto com um cego, ficam repentinamente cegos. Os cegos são postos de quarentena e são deixados à sua sorte. A lei do mais forte entra rapidamente em vigor e as atrocidades sucedem-se.
A fome, a falta de condições, as violações e os massacres são os temas em que Saramago insiste constantemente durante todo o desenrolar da trama. Insiste com tal abundância na ideia dos corpos em decomposição no meio das ruas, nos excrementos e na sujidade que por todo o lado se espalha, que foi necessário passar parágrafos à frente, de cansada que já estava de ler sempre o mesmo...
O final do livro não foi bem conseguido, pois o escritor não consegue sustentar a historia, não consegue explicar, ou dar um sentido ao livro. Como aparece, também desaparece a epidemia, e todos voltam a ver. Como não foi conseguido passar a quem lê, o sentido do livro, Saramago acaba o livro a explicar: " Por que foi que cegámos, Não sei, talvez um dia se chegue a conhecer a razão, Queres que te diga o que penso, Diz, Penso que não cegámos, penso que estamos cegos, Cegos que vêem, Cegos que, vendo, não vêem."
Transcrevi na integra para sofrerem um pouco.