Autor: Annie Murray
Data de Publicação: Março de 2012
Editora: Edições ASA
Páginas: 459
ISBN: 978-989-23-1774-8
Na sua juventude, Edie, Ruby e Janet partilhavam sonhos enquanto se dedicavam à deliciosa tarefa de fazer chocolates na famosa fábrica Cadbury, em Inglaterra. Duas décadas depois, o mundo está radicalmente diferente e as vidas das amigas também. Agora, a geração seguinte está a crescer e a enfrentar os seus próprios desafios.
Greta, a filha da temperamental Ruby, é tão bela quanto infeliz. A sua vida familiar foi sempre instável, o que a levou a procurar refúgio junto das suas amigas, na fábrica de chocolates Cadbury, onde também trabalha. Mas tudo vai piorar com o regresso da sua detestável irmã, Maureen. E assim, enquanto Inglaterra vive a euforia da louca década de 1960, Greta precipita-se para um casamento que rapidamente destruirá os seus sonhos românticos. Grávida e sem-abrigo, é acolhida pela maternal Edie e pelo marido, Anatoli. Mas o amor e segurança deste refúgio em breve serão despedaçados por uma tragédia que mudará as suas vidas para sempre…
Uma heroína inesquecível, uma história de destinos cruzados, segredos antigos… e um amor capaz de mudar tudo.
Tal como o volume anterior, é uma história muito boa, muito envolvente, em que encontramos as mesmas personagens, mas mais velhas e com outras responsabilidades, e vamos acompanhá-las numa nova fase das suas vidas.
Algumas das personagens continuam com os seus problemas interiores, outras têm novos problemas interiores e tentam resolvê-los, por vezes fazendo asneiras das quais mais tarde se arrependem, mas que só os faz aprender e conhecer melhor os seus sentimentos e as suas ambições.
Acho que neste volume Eddie passar a fazer um papel tipo o que desempenhado pela Frances do volume anterior.
Neste livro chorei aba e ranho de tão emotivo e fascinante, já sem a maldição da guerra mundial a pairar pelas suas vidas. Embora com David a coisa se complique e tenha de lutar por um país que cada mais se questiona se será realmente o dele.
É um livro grande mas que se lê muito bem e nos deixa no final com o coração aconchegado.
Quero agradecer novamente à minha amiga Carla Faleiro do blog Café de Letras.
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