Autor: Annie Murray
Data de Publicação: Outubro de 2011
Editora: Edições ASA
Páginas: 492
ISBN: 978-989-23-1613-0
Edie, Ruby e Janet são amigas e dedicam-se a fazer chocolates na famosa fábrica Cadbury, em Inglaterra. As suas vidas poderiam ser de sonho, não fossem as atribulações familiares e a eclosão da Segunda Guerra Mundial.
Edie casa muito jovem. A sua fé no futuro é ilimitada mas o destino tem outros planos para ela. Com apenas dezanove anos, Edie enfrenta a guerra sozinha e tomada pela dor após a perda do marido e do filho. Até que uma noite, durante um bombardeamento, uma criança abandonada é deixada ao seu cuidado…
Entretanto, a sua jovial amiga Ruby, apesar do medo de ficar solteirona, acaba por se casar com Frank, desconhecendo o seu carácter temperamental.
E há também Janet - inteligente, bondosa e atraída pelos homens errados. Profundamente magoada pela sua última relação amorosa, Janet está convencida de que nunca mais se apaixonará.
Mas David, a criança que Edie acolhe, conquista o coração de todos. E quando tem idade suficiente para questionar a sua verdadeira identidade, David vai novamente transformar as suas vidas e proporcionar-lhes algo com que nunca sonharam …
Três mulheres cujas vidas são marcadas pela amizade, a guerra e o amor por uma criança.
O título deste livro levou-me um pouco ao engano, pensei que contava a história de umas mulheres que tinham aberto uma fábrica de chocolates, feitos por elas.
Mas tal revelou-se não ser nada disso eram chamadas as meninas dos chocolates porque trabalhavam na fábrica da Cadbury, e o tema do livro centra-se na vida dessas três raparigas que de início o que tinham em comum era trabalharem no mesmo sítio, mas que ao longo da narrativa se tornaram grandes amigas.
Adorei, este livro é daqueles que nos prende logo no início, a história por vezes torna-se bastante dura visto que se passa no período da Segunda Guerra Mundial, e há partes muito fortes. A escrita é simples e fluída, as personagens são cativantes, cada uma com os seus problemas interiores e digamos exteriores, que com a ajuda umas das outras tentam superar.
Todas têm pelo menos um segredo, que conforme vão ganhando confiança umas com a outras vão contando e no final todas parecem estar bem.
Realmente pensei que um livro tão grande ia ser muito maçudo, mas não torna-se muito fluído e quando o comecei a ler tive de me obrigar a parar e li logo metade de uma vez.
Conforme a história via avançando e chegamos à parte mais crítica da guerra é nos descrito como ficaram as ruas bombardeadas, como as pessoas se uniam e se refugiavam em abrigos e igrejas, e que havia voluntários para levar feridos ao hospital e os que perdiam as casas aos centro de acolhimento.O final tem o seu quê de tristeza, mas também uma réstia de alegria, mais não digo porque vale bem a pena lê-lo, pois é muito bom.
Um muito obrigado à minha amiga Carla Faleiro do blog Café de Letras que mo emprestou.
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