Autor: Catherine Ryan Hyde
Data de Publicação: Outubro de 2010
Editora: Publicações Europa-América
Páginas: 243
ISBN: 978-972-1-06134-7
Uma rapariga. Vida tem 19 anos, está doente e pode morrer a qualquer momento. Uma nova esperança, um coração alheio, fá-la compreender que só pode viver se outra pessoa morrer. Um homem. Richard perdeu a sua esposa num acidente. A dor e o sofrimento levam-no a querer conhecer a rapariga que recebeu o coração da sua mulher. Um coração. No hospital, Vida conhece Richard e apaixona-se por ele. Pode um coração em segunda-mão unir duas pessoas?
Este livro é daqueles que quando se começa a ler parece que não conseguimos parar. Certas partes em que me fez lembrar outro livro que tem uma história semelhante, "Antes de Eu Morrer" de Jenny Downham, e confesso que por vezes achei que as personagens principais destes dois livros tens vezes que têm atitudes mesmo parvas, sem sentido,e pergunto-me se será assim que uma pessoa que sabe que tem a vida em risco ou que está em risco de morrer age desta maneira?
As personagens parecem todas um pouco vagas começando pelo pai de Vida, nunca está presente, nem quando a filha recupera de uma grave cirurgia tudo em que não estás com elas tem outra família, mas caramba é filha dele entre a vida e a morte, achei deveras estranho.
Outra coisa estranha, as atitudes de quase perseguição de Vida em relação a Richard, tudo bem antes de ler este livro já tinha ouvido falar da memória celular, e as coisas estranhas que as pessoas que recebem um transplante sentem, mas mesmo assim achei um pouco demais.
Depois já que passava tanto tempo com a mãe porque não lhe expunha as suas condições digamos assim em vez de fugir sem dizer nada a ninguém, acho que as coisas não se resolvem só porque uma das partes resolve fugir e deixar a outra na ignorância, tudo bem que a mãe de Vida também não tinha um comportamento exemplar, e estava a dar uma má imagem da própria filha, fazendo-a parecer muito instável, acho qe ela a queria proteger, mas assim também não, devia ter tido uma conversa com a filha em relação aquilo que estava a fazer e como mãe não achava certo, mas não fazer o que fez.
Tudo bem passou a vida inteira da filha a cuidar dela, e assim que ela deixou de precisar de tantos cuidados sentiu-se à deriva, mas tinha que ver que também a filha nunca tinha tido tanta liberdade, tanto para uma como para outra era um novo começo, que iam começar uma nova vida de uma maneira que lhes era estranha.
Um livro que não nos deixa indiferentes, que dá que pensar, e que faz o coração ficar apertadinho.
Agora lá vou eu me repetir quero agradecer mais uma vez à minha amiga Carla Faleiro, pelo empréstimo.
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