Autor: Emylia Hall
Data de Publicação: Junho de 2012
Editora: Civilização Editora
Páginas: 300
ISBN: 978-972-26-3524-0
Beth Lowe recebe uma encomenda.
Lá dentro há uma carta que a informa da morte da mãe, com quem cortou relações há muito tempo, e um álbum de recortes que Beth nunca tinha visto. Tem um título - Álbum de Verão - e está repleto de fotografias e lembranças reunidas pela mãe para recordar os sete gloriosos verões que Beth passou na Hungria rural quando era criança.
Durante esses anos Beth dividia-se entre os pais divorciados e dois países muito diferentes. A sua encantadora mas imperfeita mãe húngara e o seu pai inglês carinhoso mas reservado, a fascinante casa de uma artista húngara e uma casa de campo sem vida no interior de Devon, Inglaterra. Esse tempo terminou do modo mais brutal quando Beth completou dezasseis anos.
Desde então, Beth não voltara a pensar nessa fase da sua infância. Mas a chegada do Álbum de Verão traz o passado de volta - tão vivo, doloroso e marcante como nunca.
Bem nem sei que dizer acerca deste livro por vezes confesso que o achei maçador, parecia que não passava do mesmo sempre a mesma repetição, outras vezes fazia-me lembrar a minha prima Carla, que desde muito nova tinha os pais separados, e que quando estava com o pai para ela era tudo uma maravilha, embora fosse a mãe que tudo fazia para que não lhe faltasse nada, enfim, por vezes mesmo sem querermos somos egoístas e magoamos quem não devíamos.
Desde o início que se tem a sensação que algo de misterioso está escondido no meio desta história como que com o rabo de fora como se costuma dizer.
Mas por mais voltas que desse à cabeça nunca consegui descortinar o que seria, e confesso que fiquei chocada com a reacção de Beth, pois por vezes mesmo não tendo laços de sangue com certas pessoas elas podem ser mais dedicadas e amar-nos mais que aquelas com quem temos verdadeiros laços que supostamente deveriam ser bem fortes.
Quando li a sinopse confesso que esperava mais do livro, mas não sei se será impressão minha ou praticamente a história só se centra nas férias que Beth passava na Hungria, e nada mais tinha importância, como, achando que por vezes as férias eram uma repetição do ano anterior, sempre o mesmo, e até parecia que a vida com o pai não a satisfazia, mas também se assim era não fazia nenhum esforço para falarem.
O mal era que na Hungria ela falava de tudo e em casa com o pai não se dava sequer ao trabalho para quebrar o gelo que se instalou desde que se lembra.
Acho que este livro também serve de lição para não deixarmos de falar com quem está próximo, porque pode se chegar a altura que se quer falar e não se pode.
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