Autor: Jamie Ford
Data de publicação: Fevereiro de 2012
Editora: Porto Editora
Páginas: 316
ISBN: 978-972-0-04334-4
1986. Henry Lee, um americano de ascendência chinesa, junta-se a uma multidão que se encontra à porta do Hotel Panama, outrora o ponto de encontro da comunidade japonesa de Seattle. O hotel esteve entaipado durante décadas, mas a sua nova proprietária descobriu na cave poeirenta os pertences das famílias japonesas que, após o ataque a Pearl Harbor, foram enviadas para campos de internamento. Quando uma sombrinha de bambu é exibida, Henry recua quarenta anos e recorda Keiko, uma jovem de ascendência japonesa com quem criou um profundo laço de amizade e de amor inocente que ultrapassaram os preconceitos ancestrais que opunham as duas comunidades. Quando Keiko e a sua família são enviados para um campo, apenas resta aos dois jovens esperar que a guerra termine para que as promessas que fizeram um ao outro se possam finalmente cumprir.
Passados quarenta anos, Henry, agora viúvo, ainda tenta encontrar uma explicação para o vazio que o acompanhou desde então; para a atitude distante de um pai que nunca entendeu; para a relação difícil com o filho; e, sobretudo, uma explicação para as suas próprias escolhas.
O Gosto Proibido do Gengibre é um romance extraordinário, que nos revela uma das épocas mais conflituosas da História dos Estados Unidos.
Eu arranjei este livro através de uma troca, mas confesso que nem me lembrava da sinopse, e o título também não me dizia muito.
Então comecei a ler o livro como que às escuras, sem nada que me fizesse pensar que seria muito bom, nem nada que se apareça.
Simplesmente comecei a ler, e qual não é o meu espanto que dou por mim logo como que embalada nas primeiras páginas, e quando parei de ler dei por mim só a pensar que se iria passar a seguir.
E isto foi o livro todo assim, cada vez que estava a ler e tinha de parar era muito difícil largar, tipo aquela história só mais um bocadinho e quando dava por mim já se tinha passado meia hora.
Adorei uma história em que se faz uma viagem ao passado, e se vê como muitas vezes o preconceito é o pior inimigo.
Muito da história do passado deste livro tem a ver com o ataque a Pearl Harbor, coisa que só tomei conhecimento quando vi o filme, e conforme lia as páginas que mencionam o ataque dei por mim a ver partes do filme na minha cabeça.
É uma história comovente, cheia de amor, romance, magia, mistério e que nos deixa a ansiar sempre por mais.
Pena não haver mais livros do autor publicados por cá.