Data de Publicação: Junho de 2010
Editora: Edições ASA
Páginas: 334
ISBN: 978-989-23-0849-4
A receita para a vida devia ser simples: amor, família, amigos, saúde e uma boa dose de delícias gastronómicas. Mas a vida raramente é simples. Alice sabe também como ela pode ser frágil, por isso quer desfrutá-la ao máximo… e nunca se sente tão viva como quando está a cozinhar. Por seu lado, Babetta passou a vida a cuidar da família. Mas agora os filhos já cresceram e seguiram os seus próprios caminhos, deixando-a só na sua pequena casa junto à costa italiana.
Um Verão, as vidas destas duas mulheres vão unir-se numa pequena aldeia no Mediterrâneo, sob a linguagem comum da comida e do amor pela terra. Vai ser aí, sob o calor do sol italiano, ou a sombra da romãzeira, que segredos serão desvendados, e medos e esperanças partilhados. Mas as lições da vida nem sempre são fáceis de aprender…
Nicky Pellegrino está de volta com um romance de fazer crescer água na boca e inspirar os corações mais obstinados.
Bem este livro é daqueles que temos de ter cuidado quando o vamos ler, pois da maneira como a autora fala de comida ao longo de todo o livro somos levadas a comer e a ficar com vontade de ir comer.
Achei uma história um pouco triste, pensei que fosse uma coisa mais alegre mais movimentada, mas a história por vezes parece arrastar-se, ou a mim me pareceu, fiquei com vontade de ir morar para uma vila em Itália, a autora sabe descrever as paisagens, fazendo-me lembrar as descrições das paisagens nos livros da Elizabeth Alder.
Adorei aquela tranquilidade que aprecia emanar da vila, que o tempo lá passava de outra maneira, uma pessoa fica a sentir-se indolente e cheia de preguiça com vontade de passar o resto do dia estiraçada sem nada fazer a não ser ler e ver o tempo passar como a velha Babetta.
A velhota foi a minha preferida durante todo o livro, parece que dela vinha uma sabedoria e uma calma que fazia falta aos outros todos, pois pareciam estar sempre ou a fugir de algo ou à procura de algo.
Sem comentários:
Enviar um comentário