Data de Publicação:
Editora: Casa das Letras
Páginas: 249
ISBN: 972-46-1662-2
Um retrato hilariante da vida de uma baby-sitter em Manhattan agora numa adaptação ao cinema.
Nanny é uma estudante universitária de Nova Iorque que luta arduamente para prosseguir os estudos e não perder o seu minúsculo apartamento. Para tentar equilibrar o orçamento, responde a um banal anúncio de emprego: «Procura-se rapariga jovem para tomar conta de um menino de quatro anos.»
E depois? A descoberta das maravilhas do mundo infantil?... Não exactamente. Os ingredientes não são assim tão românticos: uma criança mimada, turnos de 16 horas, uma família cuja estabilidade emocional não é propriamente um mar de rosas, o casamento dos patrões a desmoronar-se… E para completar este quadro de delirante masoquismo profissional: um ordenado rídiculo.
Diário de Uma Nanny é a visão implacavelmente divertida das ilusões de felicidade de uma família rica de Park Avenue e da pobre baby-sitter apanhada nas malhas de um mundo de bem-estar material, com um rol imenso de desgraças psicológicas e afectivas. Com um humor fino e certeiro, Emma McLaughlin e Nicola Kraus construíram uma sátira irresistível sobre a classe rica de Manhattan.
Bem este livro é mesmo divertido tirando a última parte em que me debulhei em lágrimas. à medida que ia lendo o livro fez-me lembrar a mãe de uma bebé que tomei conta, não era rica mas era só nisso que diferia da mãe do Grayer.
Eu como mão não consigo compreender como se pode tratar um filho assim daquela maneira, eu por mais cansada, doente, enervada, ou lá o estado em que esteja estou sempre a pensar que o meu filho ou precisa de ajuda para fazer alguma coisa ou que o ensine, ou simplesmente que brinquemos juntos, ver-mos televisão juntos.
E então quando ele chora por vezes é-me difícil não lhe fazer a vontade, porque se-me parte o coração de o ouvir chorar, mas como tenho de o educar e não mimar muito por vezes lá tem de ser, mas sinceramente a mãe do Grayer devia ser proibida de ter filhos, parece que é algum brinquedo ou acessório que quando não faz falta ou se está farta se coloca na gaveta.
Adorei a Nanny conseguindo sempre manter a calma mesmo quando o que ele merecia era uma palmada pelo que fez, o final para mim foi uma surpresa não pensei que fosse assim, aquilo já andava no ar e via-se que a Nanny não ia aguentar muito tempo, mas de qualquer forma, não pensei que se passasse assim e não compreendi como a mãe pode deixar o filho chorar e gritar daquela maneira sem lhe partir o coração.
Não estou a ver uma ama fosse ela quem fosse passar pelo que a Nanny passou, e fazer o que ela fez para além de tomar conta do miúdo.
Um livro divertido mas ao mesmo tempo o retrato verdadeiro de muita pessoas que teimam é se chamarem de mãe.
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