Autor: Alexandra Vidal
Data de Publicação: Julho de 2012
Editora: Edições Matéria-Prima
Páginas: 231
ISBN: 978-989-8461-36-0
Numa manhã fria no início do século XVI, chega a Portugal um carregamento de escravos vindos do Congo. Os melhores negros são encaminhados para a corte de D. João III, para servir a rainha D. Catarina de Áustria. Entre eles segue Imani, baptizada como Maria da Esperança pelos frades portugueses. Pela sua inteligência e natural elegância, destaca-se entre os escravos - é ensinada a ler e a aprender a religião católica. O seu mestre é o gramático Rodrigo Montalvão, um nobre de alta condição, que por ela se apaixona. Nasce, entre ambos, um amor intenso e proibido, que é posto à prova no dia 26 de Janeiro, quando se dá o grande terramoto de 1531 que causou a morte de mais de 30 mil pessoas e a fuga de milhares de lisboetas. A maioria das igrejas e edifícios da cidade de Lisboa foi atingida pelo abalo, tornando irreconhecível aquela que era a grande capital do Império, no auge dos Descobrimentos.
É a história de uma paixão controversa, vivida numa corte de riqueza e intriga, em que uma mulher e um homem testam o valor do amor e da liberdade.
Um romance que começa nas terras quentes de África, atravessa o oceano, e termina vendo renascer Lisboa dos escombros para onde a ira da terra a empurrou.
Quando este livro me chegou às mãos pensei que fosse outra coisa, mas confesso que fiquei decepcionada, não ficou à altura das minhas expectativas.
Será que sou eu que agora ando numa de nada me satisfazer, ou será que o livro é mesmo um pouco fraco.
Quando lê-mos a sinopse ficamos a pensar que vamos ler uma história de amor e afinal, a história de amor é uma história em segundo plano, que parece não ter muita relevância para o andamento da narrativa.
Este livro fala sobretudo das intrigas que se desenrolavam na corte, neste caso nos aposentos da rainha e que as suas aias e criadas faziam entre umas e outras, sempre desejosas de serem melhores que as suas companheiras e não olhando ao que tivessem de fazer para caírem nas boas graças da rainha.
Sempre com inveja umas das outras, nunca satisfeitas com aquilo que tinham, queriam sempre mais, até a rainha pelo que me apercebi comprava coisas, dando a sensação que o fazia para se distrair.
E agora vou-me repetir agradecendo à minha amiga Carla Faleiro pelo empréstimo.
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