sábado, 30 de novembro de 2013

Um Estranho nos Meus Braços



Autor: Lisa Kleypas
Data de publicação: Junho de 2008
Páginas: 317
Editora: Arco de Diana
ISBN: 978-989-626-118-4


«Lady Hawksworth, o seu marido não está morto…» Lara não podia acreditar no que estava a ouvir. O seu marido, desaparecido há um ano num naufrágio, com quem tinha vivido um casamento infeliz e desprovido de amor estava vivo e iria voltar para casa. Como era possível? Lara não conseguiu controlar a emoção quando reencontrou Hunter. O homem frio e cruel que lhe atormentou a vida e só lhe deu dor, vergonha e humilhação no leito matrimonial. Agora estava ali. Mais magro, com a pele mais escura, mais velho… mas sem dúvida que era Hunter. Aquele homem conhecia segredos que só o marido podia saber, tinha a sua fotografia guardada numa peque na caixa , a mesma que ela lhe dera há três anos quando Hunter partira para a Índia . Mas, a o mesmo tempo, era um homem assustadoramente diferente. Mais meigo, atencioso aos seus caprichos, decidido a reconquistar o seu amor, a fazê-la sentir-se uma mulher desejada e a esquecer as memórias tristes do passado. M as será aquele homem realmente o seu ma rido ou um impostor em cujos braços Lara se entrega em busca da felicidade ?



Já tinha ouvido falar maravilhas acerca deste livro, e sempre o tentei comprar, mas nunca consegui nem quando havia promoções, ou já estava esgotado, ou então não tinha dinheiro. Mas agora numa visita à biblioteca aqui da zona viu-o e resolvi trazer para matar a curiosidade, ainda fiquei em dúvida, pois pensei que fosse tipos os livros eróticos que agora andam na moda, e os quais já tentei ler, e que só me deram vontade de vomitar, enfim, mas ainda bem que o trouxe pois adorei, achei um história muito bonita, e confesso que muitas vezes me emocionei.
Uma história de amor encantadora, tipo conto de fadas, só tenho pena que não haja mais livros da autora, para pudermos conhecer um pouco melhor a sua escrita.

terça-feira, 19 de novembro de 2013

A Conspiração dos Antepassados




Autor: David Soares
Data de publicação: Setembro  de 2007
Editora: Saída de Emergência
Páginas: 397
ISBN: 978-989-637-009-1


Um thriller envolto na História de Portugal, e com Fernando Pessoa como personagem principal.
Na tradição dos melhores thrillers, David Soares convida-nos a espreitar debaixo do véu e a vislumbrar a mais assustadora conspiração da História. Um livro assinado por Francisco d’Ollanda, o maior artista português do Renascimento, é cobiçado por uma seita disposta a tudo para o obter.
Que terrível segredo terá nas suas páginas para justificar tanto sangue? Fernando Pessoa, o ilustre poeta português, é convidado por Aleister Crowley, o mágico inglês, a entrar numa aventura cheia de mistério, acção e suspense para descobrir esse segredo que, afinal, talvez tenha a ver com D. Sebastião, e a verdadeira razão porque os portugueses foram derrotados em Alcácer-Quibir.
Do exotismo da Tunísia às ruelas húmidas de Londres, das mandíbulas da Boca do Inferno ao coração da Quinta da Regaleira, A Conspiração dos Antepassados é uma viagem inesquecível. Misturando verdade, lenda e magia, David Soares apresenta-nos algo nunca visto na literatura portuguesa: um romance cuja meticulosa pesquisa vai agradar aos estudiosos de Fernando Pessoa, e cuja energia vai encantar os fãs de uma grande aventura.




Estou farta de dar voltas à cabeça para ver o que hei-de escrever acerca deste livro. Mas tirando o facto que comecei com grandes expectativas, pois adoro a poesia de Fernando Pessoa, o facto é que foi praticamente um suplício a sua leitura, e fez-me lembrar um livro que já li "Passageiros da Neblina" de Monserrat rico Góngora, o qual praticamente fala do mesmo que este, e por vezes as cenas parecem tão similares que se diria ter sido copiadas, e em que me aconteceu o mesmo muito expectativa e depois nada, como se costuma dizer muita parra e pouca uva.
Achei maioritariamente uma narrativa entediante, que não passa do mesmo sempre a bater na tecla, e depois nunca se percebe nada do raio das revelações dos transes e nada avança, tudo muito envolto em nevoeiro que nunca se dissipa.
Já é o segundo livro que leio deste autor e confesso que também não gostei, o "Batalha" adorei o início e fiquei a fazer figas para que assim continuasse, mas a verdade é que tem um fundo melhor que este, e é como que uma história de fé, mas mesmo assim acho que falta algo, e não sei explicar bem para os livros serem mais apelativos e deixarem o leitor ávido por mais.

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Uma Promessa de Felicidade



Autor: Anita Shreve
Data de publicação: Fevereiro de 2013
Editora: Porto Editora
Páginas: 269
ISBN: 978-972-0-04551-5




Margaret e Patrick estão casados há apenas alguns meses quando decidem partir para o Quénia, convencidos de que irão viver uma grande aventura em África. No entanto, Margaret depressa se apercebe de que não conhece os costumes complexos do seu novo lar e tão-pouco o homem que tem ao seu lado.
Quando, certo dia, um casal inglês os convida para escalar o monte Quénia, eles aceitam, entusiasmados, o desafio. Porém, durante a árdua subida, ocorre um terrível acidente e, no rescaldo da tragédia, Margaret ver-se-á enredada numa teia de dúvidas sobre o que se passou realmente na montanha. Estes acontecimentos, que a irão afetar profundamente, terão consequências indeléveis no seu casamento.

Uma Promessa de Felicidade retrata-nos a relação de um casal, o impacto definitivo da tragédia e a natureza esquiva do perdão. Com uma linguagem soberba e uma enorme profundidade, Anita Shreve conduz-nos pelas paisagens exóticas de África, numa viagem até ao interior de nós mesmos.



Eu nem sei bem o que dizer, escrever sobre este livro, pois desde o início o livro pareceu-me estranho sem muita consistência.
Depois conforme fui lendo a coisa parecia que ia mudar que tudo ia levar uma grande lufada de ar fresco, mas voltamos ao mesmo, e disso mesmo a história não passa.
Já tinha lido outros livros da autora e não me pareceram tão estranhos e sem interesse.
Mas este foi verdadeiramente um suplício lê-lo, as personagens parecem muito metidas consigo próprias sem se interessarem em falar sequer umas com as outras, cada um faz o que lhe dá na gana depois acontece algo trágico ou então surgem problemas todos se chateiam, mas ninguém resolve nada.

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Beleza Atormentada




Autor: Cecilia Samartin
Data de publicação: Fevereiro de 2012
Editora: Vogais
Páginas: 297
ISBN: 978-989-668-139-5


Ainda jovem, Jamilet vê a sua vida mudar quando a mãe morre. Durante anos é apontada e atormentada na sua aldeia natal no México por causa da marca hedionda que tem no corpo. Ela rejeita ficar com a avó, e decide partir para os EUA à procura de alguém que a ajude. É em Los Angeles que Jamilet vai descobrir a beleza do amor e da amizade, ao conhecer Don Peregrino. Nesta história inspiradora, de redenção e amor, que percorre o milenar Caminho de Santiago, Cecilia Samartin, «a sucessora de Isabel Allende», dá-nos uma perspetiva iluminadora do verdadeiro significado da beleza.



Li este livro emprestado e não sabia que o tinha em casa para ler mas tendo outro nome, eu tinha cá "Don Peregrino" da mesma autora e não é que é o mesmo livro mas com títulos diferentes.
Quando acabei de ler este é que comecei a lembrar que tinha lido uma sinopse num livro mesmo semelhante ao que se passava no livro, e fui ver é exactamente o mesmo livro só que com títulos diferentes.
De início o livro não parece ser nada por aí além, mas não desisti da leitura e coisa foi melhorando, e confesso que de todo o livro o que mais gostei foi do final.
Pelo meu ver foi o final que salvou o livro senão não dava nada por ele.
É uma história muito atormentada, cheia de desgraças, em que tudo parece correr pelo pior possível, sem melhorias à vista e ainda por cima sempre com uma ideia fixa que condiciona todas as atitudes e decisões da personagem principal.
O final é como uma lufada de ar fresco no meio de miasmas, fazendo a história ter uma reviravolta inesperada que enche de confiança as personagens principais e que os faz deitar para trás das costas tudo aquilo que os condicionava.