segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

A Pensar em Ti


Autor: Jill Mansell
Data de Publicação: Outubro de 2008
Editora: Edições Chá das Cinco
Páginas: 325
ISBN: 978-989-8032-39-3


Quando a filha única de Ginny Holland sai de casa para ir para a universidade, Ginny fica desesperadamente sozinha. Com um divórcio amigável para trás, quer começar de novo e preencher as horas solitárias sem a filha. Infelizmente, o primeiro homem que Ginny pensa ter ficado atraído por ela, acusa-a de tentar roubar um pavão de cerâmica que ela se esquecera que tinha na mão ao sair da loja.
Decidida a conhecer pessoas novas, aluga um dos quartos da sua casa, mas o que consegue é a companhia de Laurel, uma mulher que só fala do ex-namorado. Para piorar as coisas, quando Ginny arranja um emprego num restaurante, descobre que o novo patrão é o mesmo que a acusou de roubar na loja. Será que as coisas ainda podiam ficar pior? Claro que sim! É que a sua filha, ainda a aprender a viver sozinha, acaba de cometer uma grande asneira e perder a melhor amiga. E, mais uma vez, vai ter de ser a mãe a resolver tudo!


Realmente muito bem disposto este livro é um fantástico modo de aliviar o stress.
Tem uma história simples e divertida, por vezes até hilariante, que para além disso tem muito amor e alguns segredos, fiquei rendida logo nas primeiras páginas.
Quando se começa a ler fica-se curiosa para saber o que vai acontecer a seguir, cheio de peripécias que nos deixam rir ou nos põem a chorar de ternura.
Tenho que ler mais desta autora.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Uma Luz na Escuridão


Autor: Catherine Anderson
Data de Publicação: Fevereiro de 2008
Editora: Editora Ulisseia
Páginas: 350
ISBN: 978-972-568-593-8


Poucos autores escrevem histórias comoventes e de inesgotável ternura como Catherine Andersen.As suas personagens partilham com o leitor a esperança de encontrar o amor perfeito de uma vida inteira.No intuito de por a salvo a sua vida e a do seu bebé, das mãos de um padrasto violento Maggie Stanley, arrisca tudo numa fuga desesperada passando de um perigo para outro ainda maior. Desde a trágica morte da mulher e dos filhos, Rafe tornou-se num pobre vagabundo que lentamente afoga as suas mágoas no álcool. Assim que conhece Maggie, Rafe pressente que vão envolver-se em problemas. E quando Maggie é subitamente atacada por um grupo de vagabundos, Rafe, por compaixão, decide salvar a jovem mãe e o seu filho. Maggie está simultaneamente grata e preocupada com o seu novo protector. Na extrema solidão, na fase mais sombria que jamais viveu, a compaixão de um desconhecido, muito atraente mas pobre como ela, surge como uma luz na escuridão e proporciona-lhe o conforto e o carinho que sempre desejou e nunca teve. Rafe é bem mais do que aquilo que parece. É um homem enigmático e secreto, que poderia dar a Maggie o céu e a terra, não fora a circunstância de ter jurado a si próprio viver sozinho o resto da sua vida.Para sua surpresa, também Rafe descobre que pela primeira vez, desde há muito tempo, alguém necessita da sua ajuda e está determinado em não os desapontar. É que às vezes o amor surge sem aviso prévio e transforma o mundo mais frio e desapiedado num verdadeiro paraíso. E um homem a quem quase tudo foi roubado, uma mulher que perdeu até mesmo a capacidade de sonhar, e a criança desprotegida que de ambos necessita, podem tornar-se a mais improvável e a mais fabulosa das criações: uma família.



Realmente adoro a escrita desta autora é simplesmente fabulosa, deixa-nos literalmente a pairar.
Fiquei rendida logo nas primeiras páginas é uma história emocionante, cheia de peripécias, amor, muito amor, o fim então é de nos tirar o fôlego.
Só posso dizer que adorei, realmente é daqueles livros que nos deixa de bem com a vida e com um calorzinho no coração.
Experimentem e não se irão arrepender.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

A Verdadeira Peregrinação


Autor: Sónia Louro
Data de Publicação: Novembro de 2010
Editora: Saída de Emergência
Páginas: 320
ISBN: 978-989-637-281-1



A casa de Guilherme Fonseca é assaltada depois do jovem encontrar uma misteriosa mensagem junto dos restos mortais do avô. A curiosidade em a decifrar transforma-se em urgência pois os assaltantes parecem querer algo mais: as caixas com apontamentos que o avô levou grande parte da vida a reunir.
Depois de muito penar com cifras e números enigmáticos, Guilherme só tem uma certeza: as respostas estão num velho manuscrito encadernado a couro vermelho. Contendo tudo aquilo que Fernão Mendes Pinto, por medo da Inquisição, não colocou na Peregrinação, o manuscrito tem um nome revelador: A Verdadeira Peregrinação.
Com a possibilidade de encontrar a mítica ilha do Ouro com todas as riquezas que Fernão Mendes Pinto descreveu, haverá algum tesouro maior para Guilherme almejar?




Como já tinha lido desta autora O Cônsul Desobediente em que fiquei a conhecer melhor este grande português, não excitei em ler este livro convicta de que seria muito emocionante, mas fiquei frustrada porque me foi muito difícil concluir a leitura, pois o livro não correspondeu às minhas expectativas, achei-o muito maçador e pouco entusiasmante, não tendo mistério nenhum e o fim deixou-me um pouco de água na boca, visto que depois de ler a sinopse fiquei a pensar que era outra coisa.
Mas não quer dizer que outra pessoa não possa gostar do livro.

sábado, 22 de janeiro de 2011

As Quatro Estações

As Quatro Estações

Autor: David Mourão-Ferreira
Data de Publicação: Dezembro 1980
Editora: Publicações Dom Quixote
Páginas: 115
ISBN:

Sinopse
"Quatro contos, quatro figuras de mulher: o amor como ressaibo de frustração, como descobrimento e expectativa, como recíproco ludíbrio, finalmente como destino."

As quatro estações é um livro constituído por quatro contos com personagens femininas no centro da acção. Os contos, encontram-se cheios de metáforas e analogias e deve ser lido pausadamente e de preferência discutido com alguém, para conseguirmos ler as entre linhas de uma obra nada linear como podemos pensar no inicio. Se por um lado é fácil perceber a ligação das estações (primavera, verão, outono e inverno) a cada conto/personagem, por outro cada estação constitui uma metáfora interessante para as estações da vida - a juventude (a primavera), a idade adulta (verão da vida), declinar da idade (outono) e a velhice (inverno). 

Em Vera e o Acidente o narrador recorda uma paixão de adolescência ao ver Vera numa exposição. Um amor de adolescência, inacabado como muitos o são naquela idade, que lhe recorda dias de praia quando era novo. Em Wanda e o espelho um jovem no auge da idade sai do seminário e conhece o pai, um homem fútil e misterioso para Jonas. É pela mão do pai, que Jonas conhece Wanda, uma corista que o fascina. Em Beatriz e o cãozinho de trela temos Beatriz uma mulher "madura" acompanhada por um rapazinho que será seduzida pelo narrador e que descobre as complicações que um "passado" poderá ter em romances de uma noite.
Por último temos Erika e a madrugadado seu Inverno, que conta em jeito de carta, um dia em que assiste ao casamento do homem que ama.

Quatro contos muito interessantes, que teriam muito mais para dizer, mas que cada leitor terá uma aventura diferente.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Traição de Sangue

Traição de Sangue

Autor: Charlaine Harris
Data de Publicação: 2010
Editora: Saída de Emergencia
Páginas: 299
ISBN: 9789896372361


Sinopse

"Sookie Stackhouse, uma empregada de bar na pequena vila Bon Temps em Louisiana, tem tão poucos parentes vivos que a entristece perder mais um; neste caso a sua prima Hadley, amante da rainha dos vampiros de Nova Orleães. Hadley deixou tudo o que tinha a Sookie, mas reclamar essa herança tem riscos elevados. Há quem não queira que ela vasculhe demasiado o passado e as posses da prima - nomeadamente uma pulseira valiosa que faz parte de um conjunto oferecido pelo rei vampiro do Arkansas à rainha do Louisiana, e que Hadley roubou e escondeu antes de ser assassinada. Sookie tenta evitar um conflito diplomático entre os dois réis mas, mais uma vez, a sua vida está em perigo pois alguém fará qualquer coisa para a travar..."

Tenho seguido a serie que tem como personagem central Sookie Stackhouse e já tenho deixado por aqui as minhas resenhas, sempre a dizer bastante malsito dos livros. A verdade é que livro após livro, o enredo e a receita mantém-se inalterável e contudo diverte-me. Bastante até.

Sookie é sempre o centro das atenções, tem amigos em todo o tipo de espécies - vampiros, fadas, lobisomens, metamorfos, etc. , é admirada e cobiçada e como é óbvio safa-se sempre. Claro, se não, como haveria de ser a personagem principal da serie. Não é nada original, mas consegue ser um bom divertimento, nada que vala o preço dos livros, mas sempre que me emprestam os livros, aproveito para saber como vão os habitantes de Bon Temps.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

O Guardião Verde


Autor: Mónica Rosa Gomes da Silva
Data de Publicação:
Editora:
Páginas: 207
ISBN:



É uma história sobre amizade, cheia de aventuras e com uma componente didáctica, a preservação da Natureza, mais concretamente a poupança de água.
É nos dado a conhecer o Planeta Verde irmão do Planeta Terra e o seu maravilhoso povo os baóbas.


Confesso que gostei muito, é um pouco diferente daquilo a que estamos habituados, mas que me soube bem.
Espero que a autora o consiga publicar e que tenha imenso sucesso, que cá fico à espera da continuação da história.

O Som e a Fúria

O Som e a Fúria 

Autor: William Faulkner
Data de Publicação:
Editora: Colecção Unibolso - Editores Associados
Páginas: 319
ISBN:

Sinopse
"Publicado em 1929, "O Som e a Fúria" é o quarto romance de Faulkner (1897- 1962) e a sua primeira obra-prima. Como outras obras fundadoras da ficção moderna, não é de leitura fácil, mas compensa amplamente o esforço. Faulkner narra a decadência de uma família outrora aristocrática do Sul dos Estados Unidos, os Compson, centrando- se no destino trágico de Caddy Compson e da sua filha, Quentin. Mas durante largas páginas não sabemos nada disto, já que o autor recorre às memórias e aos solilóquios interiores de três irmãos de Caddy, e nenhum deles é uma testemunha fiável."

Dividido em quatro partes, narrado por diferentes personagens com diferentes discursos narrativos, é uma obra bastante complexa e cansativa na primeira metade do livro.

No primeiro capitulo, não se entende verdadeiramente o que se está a passar. Os nomes das personagens surgem sem haver contextualização, o espaço temporal e físico não é respeitado. Há constantes saltos narrativos e confusões intencionais. Aos poucos percebemos que estamos "na cabeça" de Benjy Compson, um atrasado mental de 33 anos, o mais novo dos filhos, o narrador desta primeira fase. É-nos mostrado alguma da estrutura familiar, alguns dos problemas que afectam a família, mas sem entender-mos verdadeiramente quais os problemas. Neste capítulo é necessário seguir a leitura sem nos preocuparmos em perceber quem é quem. Apenas precisamos de "ver" o que Benjy via.

A segunda parte é narrada por Quentin Compson, o filho mais velho, enviado para Harvard após a venda dos últimos terrenos da família, é visto como a esperança para a recuperação do nome de família. Perturbado pela paixão, vive atormentado com a promiscuidade da irmã. Todo o capítulo passa-se num dia de Quentin, em que viajamos pelas memórias da adolescência. É a parte mais cansativa da narrativa, acompanhamos Quentin pelo dia de passeio, pelas memórias que mantém da irmã, pelos discursos confusos e obcecados da mãe. Fez-me parar na primeira tentativa de leitura e só com algum esforço, e cuidado em pesquisar sobre a obra é que consegui passar este capítulo.

A terceira parte é narrada por Jason Compson. Nesta parte com um ritmo narrativo bastante mais eficaz, conseguimos finalmente pintar o quadro familiar. Jason é uma personagem muito interessante, de mau carácter, invejoso e ganancioso. É contudo com ele que percebemos o que se passou com as personagens anteriores, o "castigo" de Benjy, o casamento de Caddy, a desgraça de Quentin. Conhecemos uma nova personagem Quentin, filha de Caddy, assim como podemos finalmente "conhecer" Caroline, mãe dos Compson, uma mulher doente e abalada pela desgraça do nome de família e amargurada pela constante "desconsideração" por parte dos filhos.

Na última parte do livro, Dilsey, a empregada da família Compson mostra-nos o fim da família que acompanha. “Vi o começo e agora vejo o fim.

Em resumo, a segunda parte do livro marcou-me tanto negativamente que não consigo dizer que é um bom livro. Considero-o um livro que é salvo pela 3ª e 4ª parte e cujo autor definitivamente sabe escrever.

Links interessantes sobre a obra:
Mundo de K


Livros sem Critério

Publico Mil Folhas

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Por Entre Grãos de Areia


Autor: Josephine Cox
Data de Publicação: Dezembro de 2010
Editora: Publicações Europa - América
Páginas: 378
ISBN: 978-972-1-06150-7


Nos anos 50, em Dorset, duas vidas recomeçam numa vila à beira-mar.
Kathy Wilson tem um sonho: transformar Barden House, a sua casa junto à praia, num ninho de paz e serenidade. E, nesse Verão, ela tem cada vez mais curiosidade no homem solitário que vê passear à beira-mar.
O seu nome é Tom Arnold e West Bay é o seu refúgio de uma vida cruelmente destruída pela tragédia. Atraída por este misterioso homem, Kathy sente que a sua vida vai mudar para sempre.
Mas os segredos e os fantasmas continuam a assombrar Tom e Kathy. Estarão os dois dispostos a aceitar o amor que os une quando o passado ameaça a sua frágil e nova vida?


Foi a primeira vez que li algo desta autora e fiquei rendida, este livro é um romance cheio de mistérios e com policial à mistura o que dá um magnifico livro que nos deixa agarrados desde o ínicio.
A história é linda, e confesso que me enganei quanto às minhas suposições de quem seria o assassino, só no fim do livro é que fiquei a saber quem era e eu que desconfiava de outra personagem, e nunca da personagem que era a verdadeira culpada e não vou citar nomes para quem for ler o livro não perder a graça.
Só tenho pena de não puder ler mais desta autora.
E mais uma vez como não podia deixar de ser o meu muito obrigada ao Paulo do Blog clube dos Livros por me ter dado esta oportunidade de o ler.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

A Biblioteca

A Biblioteca 

Autor: Zoran Zivkovic
Data de Publicação: 2010
Editora: Cavalo de Ferro
Páginas: 104
ISBN: 9789896231378


Sinopse
Livro vencedor do prestigiado World Fantasy Award, A Biblioteca reune seis histórias fantásticas ligadas à bibliofilia, fazendo-nos pensar em Jorge Luis Borges e na sua biblioteca infinita, mas também no universo de Kafka ou de Umberto Eco. No conto de abertura, um escritor descobre um site onde todos os seus livros, inclusive os que ainda não escreveu, se podem consultar; num outro, uma comum biblioteca transforma-se durante a noite num arquivo de almas; noutro, ainda, o Diabo decide estabelecer os níveis da literacia infernal...

A biblioteca virtual, A biblioteca particular, A biblioteca nocturna, A biblioteca infernal, A biblioteca minimal e A biblioteca requintada.

O que farias se descobrisses um estranho email que te publicitasse uma biblioteca virtual que tinha todos os livros do mundo? Ou se na tua caixa de correio aparecesse um volume da História universal de todas as vezes que abrias a caixa de correio? E uma biblioteca nocturna onde poderias requisitar os livros da vida? E se o inferno fosse uma biblioteca?


São estas algumas das histórias que constituem A Biblioteca. Um livro pequeno e rápido de se ler, com seis histórias sobre bibliotecas e livros. Muito engraçadas e divertidas mas que não nos marcam, ou que facilmente esqueceremos. Algumas não conseguem satisfazer-nos pleanemante com o final, outras parecem um pouco apressadas. Achei o livro um pouco caro viste ter 100 páginas e ser pequeno.

sábado, 8 de janeiro de 2011

Uma Ponta de Verdade


Autor: Jeffrey Archer
Data de Publicação: Dezembro de 2010
Editora: Publicações Europa - América
Páginas: 223
ISBN: 978-972-1-061554-5


Uma Ponta de Verdade é o mais recente livro de Jeffrey Archer, autor que tem deliciado milhões de leitores. Durante seis anos, ao longo das suas viagens pelo mundo, o autor reuniu várias histórias verídicas e inspirou-se também nos seus escritores de contos favoritos (F. Scott Fitzgerald, Maupassant e Somerset Maugham, entre outros) para escrever este livro, sempre com uma ponta de verdade. Com uma aptidão natural para escrever histórias elegantes, espirituosas e divertidas, Jeffrey Archer é um mestre da caracterização e do suspense e tem um grande talento para reviravoltas inesperadas e surpreendentes.


Não posso dizer que seja a primeira vez que leio algo deste escritor, pois já tinha lido Contos do Gato Vadio, mas mesmo assim não deixou de me surpreender.
Adorei são uma série de histórias simples em que na maior parte o final foi sempre diferente daquilo que eu pensava que ia ser.
Fiquei agarrada logo desde a primeira história, o autor sabe como deixar certos aspectos que só mesmo no fim é que nos ficamos a saber ficando sempre a pairar durante toda a narrativa um suspense que nos deixa a pensar que será que irá se passar a seguir.
É um livro pequeno, pois tem poucas páginas, mas tem um conteúdo muito grande, história houve em que muito me ri.
Quero agradecer ao Paulo do blog Clube dos Livros pela oportunidade que me deu, podendo ler o livro.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

A Rosa Rebelde


Autor: Janet Paisley
Data de Publicação: Junho de 2009
Editora: Bizâncio
Páginas: 378
ISBN: 978-972-53-0421-1

Numa época em que a guerra civil dividia a nação, Anne acreditou que podia bater-se com os melhores guerreiros. Pela espada. Por convicção. Por paixão. A Rosa Rebelde conta-nos a fascinante e turbulenta história de uma notável figura histórica, Lady MacIntosh, que ficou conhecida como coronela Anne. Foi uma heroína das Terras Altas da Escócia, uma encantadora rebelde, uma Braveheart que arriscou tudo, incluindo a sua vida, por amor ao seu país e ao seu rei. Fruto de uma cuidada investigação histórica, e com notável mestria, Janet Paisley criou uma extraordinária história de amor, conflito, lealdade e traição que se lê compulsivamente. Uma sensual aventura histórica, repleta de emoção, protagonizada por uma heroína apaixonada e irresistível.


Bem fiquei com vontade de ler este livro desde que "ouvi" dizer maravilhas dele, mas vou desiludir muitas pessoas ao dizer que este livro não superou as minhas expectativas, ou seja, foi-me até bastante custoso chegar ao fim, não sei dizer porquê mas nada me fez entrar na história e as personagens não me fizeram identificar-me com elas.
De qualquer modo não quer dizer que outros não possam gostar só porque eu não gostei, a melhor parte para mim é o final, ou será que ando a ler demasiados romances e a ficar muito lamechas para outro tipo de livros, bem parece que tenho que continuar a ler a saga das Crónicas de Fogo e Gelo de George R. R. Martin para não cair definitivamente na lamechice.
Mas o que vem na capa Braveheart no feminino é verdade.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

O Deus das Moscas

O Deus das Moscas

Autor: William Golding
Data de Publicação: 1983
Editora: Portugalia
Páginas: 266
ISBN:



Sinopse
"Publicado originalmente em 1954, O Deus das Moscas de William Golding é um dos mais perturbadores e aclamados romances da actualidade.

Um avião despenha-se numa ilha deserta, e os únicos sobreviventes são um grupo de rapazes. Inicialmente, desfrutando da liberdade total e festejando a ausência de adultos, unem forças, cooperando na procura de alimentos, na construção de abrigos e na manutenção de sinais de fogo. A supervisioná-los está Ralph, um jovem ponderado, e o seu amigo gorducho e esperto, Piggy. Apesar de Ralph tentar impor a ordem e delegar responsabilidades, muitos dos rapazes preferem celebrar a ausência de adultos nadando, brincando ou caçando a grande população de porcos selvagens que habita a ilha. O mais feroz adversário de Ralph é Jack, o líder dos caçadores, que consegue arrastar consigo a maioria dos rapazes. No entanto, à medida que o tempo passa, o frágil sentido de ordem desmorona-se. Os seus medos alcançam um significado sinistro e primitivo, até Ralph descobrir que ele e Piggy se tornaram nos alvos de caça dos restantes rapazes, embriagados pela sensação aparente de poder."

Dos cinco livros que se encontravam na minha mesinha de cabeceira para o Desafio 1, este era o livro que eu conhecia menos, nunca tinha tentado lê-lo, nem sabia do que se tratava. Comecei por ler as sinopses dos cinco e fiquei presa ao Deus das Moscas. Simplesmente genial (tendo em conta que foi publicado em 1954) a ideia de pegar no que de mais puro existe na humanidade - as crianças, isolá-las de influências externas, colocá-las num ambiente com recursos e com algumas dificuldades e esperar para ver. A ideia poderá não parecer original, depois de já termos visto series, filmes e livros na mesma linha, contudo mesmo 50 anos depois de ser publicado pela primeira vez, consegue ser simplesmente magnífico. Actual e arrasador.


Começando pela escrita, e mesmo tendo alguns pontos para apontar à tradução, tem uma escrita envolvente. Consegue pintar o quadro da ilha paradisíaca com toda a sua beleza, assim como dá-nos pormenores belíssimos sobre as sombras, os sons e os cheiros que vão rodeando o grupo de miúdos. Conseguimos sentir-nos presos à ilha ao Rafael e ao Bucha. As personagens serão outro ponto forte do livro, personagens simples de inicio por serem crianças, mas que se vão desenvolvendo numa espiral de acontecimentos. As pistas são-nos dadas ao longo do livro, primeiro de um modo suave e disfarçadamente, até atingir em cheio os mais desatentos.

Um livro complexo não na maneira de como o podemos ler, pois tem uma escrita acessível e nada pesada, mas sim na maneira como o lemos e como o entendemos. Se olharmos um pouco para alem das simples crianças que brincam na areia, poderemos ver um desenrolar sobre aquilo que o homem é capaz de fazer.

Nascemos bons e a sociedade faz o resto, ou nascemos todos já com maldade?

Livros Lidos 2011 - Marcelina



Para este ano de 2011 tenho como objectivos literários ler pelo menos 52 livros, dos quais 10 portugueses e 5 clássicos. Vou manter neste post a lista de livros lidos assim como vou actualizando os desafios a que me vou propor durante o ano.

Desafios:

  • 3/5 clássicos;
  • 2/10 portugueses;
  • 5/12 BD;

Escala de notas:
1 - Horrível
2 - Muito mau
3 - Mau
4 - Fraquinho
5 - Médio Menos
6 - Médio
7 - Médio Mais
8 - Bom
9 - Muito Bom
10 - Obra prima


Janeiro
1) O Deus das Moscas - William Golding [9/10]
2) A Biblioteca - Zoran Zivkovic [7/10]
3) O Som e a Fúria - William Faulkner [7/10]
4) Traição de Sangue - Charlaine Harris [6/10]
5) As quatro Estações - David Mourão-Ferreira [7/10]
6) A Cor Ciclame e os Desertos - Maria de Fátima Borges [5/10]
7) Antologia BBdE [7/10]
8) O grande conspirador - David Liss [6/10]

Fevereiro
9) Sangue Felino - Charlaine Harris [6/10]
10) Laços de Sangue - Charlaine Harris [6/10]
11) Contos Misteriosos e Fantásticos - Mary Shelley [7/10]
12) As cidades mortas - Clifford Simak [6/10]

Março
13) Margarida e o Mestre - Mikhail Bulgakov [10/10]
14) Vozes Silenciosas - Torey Hayden [8/10]
BD.1) Valérian e Laureline - Christin & Mézières [6/10]
BD.2) O Gato do Rabino - Joann Sfar [7/10]
BD.3) XIII Mystery [7/10]

Abril
BD.4) Adéle Blanc-sec - Tardi [6/10]
BD.5) O Buda Azul - Cosey [7/10]


Maio
15) Noite Sobre as Águas - Ken Follett [7/10]
16) Sangue Mortífero - Charlaine Harris [6/10]

Junho
17) Até que ele nos separe - Emily Giffin [6/10]
18) Uma escolha por amor - Nicholas Sparks [7/10]

Julho
19) Piscina Livre - André Carneiro [8/10]
20) Drácula libertado - Brian Aldiss [9/10]
21) Paixões Secreta - Anna Godbersen [6/10]
22) Qualquer Coisa de Bom - Sveva Casati Modignani [7/10]

Agosto
23) O Despertar da Magia - George R.R. Martin [8/10]
24) O tempo dos Duendes - Clifford D. Simak [6/10]
25) Contagem Decrescente - Ken Follett [7/10]
26) A Tormenta de Espadas - George R.R. Martin [9/10]

Setembro
27) A Ameaça - Ken Follett [6/10]

Outubro


A LER DE SEGUIDA:
A mãe - Máximo Gorki
Clube de Combate - Chuck Palahniuk



Livros que recomendo:


segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Desafio 1 - Clássicos



Ao resumir os livros lidos durante 2010 reparei que muito do que eu tinha planeado ler durante o ano, tinha ficado esquecido no fundo da prateleira. Alem de ter lido um pouco abaixo do pretendido, apenas li um clássico e deixei várias coisas de lado. Para resolver esse problema, e conhecendo-me, decidi propor desafios.

Estes desafios pessoais terão como único intuito por-me a ler certos e determinados livros que de outra maneira ficariam esquecidos ou simplesmente constantemente ultrapassados por outras novidades.
Fica aqui então o primeiro desafio.

Desafio 1: Ler até final de Março 5 clássicos (dos 6 abaixo listados).

  • As vinhas da ira - John Steinbeck
  • Pela Estrada Fora - Jack Kerouac
  • O Deus das Moscas - Wiliam Golding
  • O Ano da Morte de Ricardo Reis - José Saramago
  • O Som e a Fúria - William Faulkner
  • Margarida e o Mestre - Mikhail Bulgakov