sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Morte no Nilo


Morte no Nilo
Agatha Christie

Após um... li outro. Pois, por mais que me custe admitir afinal a senhora até escreve... e afinal o Poirot até é engraçado. Desta vez peguei noutra das mais conhecidas obras da Agatha Christie, e não resisti a acabar o livro no mesmo dia.

Desta vez Poirot vai de férias, umas férias no Nilo. Claro está que o nosso caro Poirot durante a sua viagem tem de resolver mais uma vez um assassinato feio e brutal. Desta vez um triângulo amoroso encontra-se no centro da intriga, com ciumes e traições pelo meio. Um casal em lua de mel é perseguido insistentemente pela antiga namorada, até que a noiva é encontrada assassinada na sua cama... O problema é que a ex-namorado tem um álibi acima de suspeita e não pode ter morte a rica milionária que se encontrava em lua de mel e que tinha acabado de roubar-lhe o namorado.

A intriga desta vez perde por ser um pouco mais óbvia, ou talvez óbvia de mais. Perde também por ser uma historia muito básica entre namorados e ex-namorados. Até Poirot parece aborrecido e enfastiado com a história...

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Crime no Expresso do Oriente


Crime no Expresso do Oriente
Agatha Christie

Li em nova os livros todos do Sherlock Holmes, e nunca fui muito fá do belga, baixo, com bigode e muito arrogante. Da Agatha Christie sempre preferi a simpática Mrs. Marple. Mas como recentemente comprei o Crime no Expresso do Oriente por 2 euros, decidi ler uma das mais conhecidas obras do Mr. Hercule Poirot.

Surpreendentemente gostei do nosso caro Hercule Poirot. Já começa a ser difícil encontrar bons policiais que nos consigam surpreender e agradar. A história do assassinato de um americano mal encarado a meio da noite, está muito bem elaborada e enrolada. Para quem lê Policiais desde os 13anos e já conhece as artimanhas facilmente começa a entender para onde nos leva a escritora... Os indícios são muitos, e como já é usual, os pequenos pormenores são os que não nos podem escapar... Como tal, o simples facto do comboio estar lotado naquela altura do ano, é para mim o indicio maior.

Mr. Hercule Poirot não se engana, não tem nenhum deslize e é metódico! Com ele está um médico e o seu amigo de longa data que o acompanham durante a investigação fazendo o papel de simples distraídos. Nem todas as personagens tem o mesmo equilíbrio, nem todas as obras podem ser brilhantes. Surgem indícios de mais, provas em demasia e todas muito confusas. O livro está bem e recomenda-se.