quarta-feira, 26 de março de 2008

Maigret e a morte do perna-de-pau


Maigret e a morte do perna-de-pau
Georges Simenon

Maigret tem um estilo muito próprio, calmo e pachorrento. Sem pressas e gosta muito de um copinho, normalmente domina a situação e lida muito bem com os adversários. Mas por vezes encontra umas personagens irritantes pelo caminho como neste caso a pequena Adèle. Jovem, muito imbecil e com "ares de importante" vai fazendo a vida negra ao detective, enquanto este tenta descobrir quem assassinou o velho Perna-de-pau.

sábado, 15 de março de 2008

Maigret e o caso do ministro


Maigret e o caso do ministro
Georges Simenon

Nada melhor do que um policial para esquecer um mau livro. Simenon não desilude, desta vez com uma intriga politica que tenta denegrir a imagem do nosso querido "patrão" de meia idade, com o seu incontornável cachimbo. Como sempre Maigret adopta o seu estilo habitual que consiste em andar, escutar e olhar, concluindo por fim que os azares acontecem aos melhores.

quarta-feira, 12 de março de 2008

Encontros de amor num país em guerra


Encontros de amor num país em guerra
Luis Sepúleda

Este foi um daqueles livros que me custou a ler, ou melhor a acabar. Não é um livro que nos prenda. As pequenas historias, ou melhor contos que o autor agrupou sem grande critério. Com uma, ainda que não muito dura selecção, na escolha dos contos em vez de editar tudo o que encontrou, poderia ter escrito um belo livro. Claro que alguns dos contos são bons. Apresenta-nos uma mistura (ou será mistela?) de temas para todos os gostos, "A aventura e a política, o amor e a guerra, a viagem e a utopia, a ironia e o mistério: todo o mundo do autor..." Não ganha nada com isso.

O livro encontra-se dividido em quatro partes:
Amores e Desamores, Heróis e Canalhas, Imprevistos e Uma outra porta do céu. Durante a leitura, lembramo-nos de Allende e de Garcia Marques. Quer pelos pequenos delírios, quer pelas referências a guerras.